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Setor de transportes questiona reforma tributária e teme aumento no combustível

A reforma tributária, um dos pilares do Governo Lula, foi aprovado em dezembro do ano passado, com promessas de reduzir impostos para itens da cesta básica, descontos em produtos de saúde e cashback para famílias carentes. Entretanto, a regulamentação segue com divergências em Brasília e uma delas é referente ao setor de transportes, principalmente de caminhões.

Apesar de diversos pontos gerais terem sido aprovados pelos deputados e senadores, algumas entidades questionaram detalhes da nova medida, que tem previsão de aprovação neste ano. Uma das reivindicações mais importantes é referente ao valor do combustível, que é de suma importância para a malha rodoviária do país.

Durante entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais Rádio, desta sexta-feira (10), o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog-NE), Arlan Rodrigues, revelou que o setor possui créditos referentes ao pagamento de combustíveis, no qual se refere como “um fôlego” nas contas.

Contudo, de acordo com a reforma tributária aprovada, os créditos poderão ser extinguidos. Ou seja, as empresas terão que abrir o bolso e aumentar o valor de investimento para comprar o principal insumo dos caminhões, o diesel. E para Arlan Rodrigues não tem outro caminho: qualquer aumento será rescindido no frete e no preço dos alimentos.

“Toda política implementada no Brasil, relacionada à combustível, está diretamente intercedendo no nosso dia a dia. E ao interceder no nosso dia a dia, intercede também na vida de qualquer cidadão. Na sua vida, na minha vida, porque aumenta, a gente tem que repassar. Diminuição a gente fala muito pouco, porque a política não permite”, apontou o presidente.

Categoria atenta

Por conta disso, Arlan também revelou que o setor não só nordestino, mas também de todo o país, está se mobilizando para debater sobre a reforma tributária, seja para disputar condições ou trabalhar encima das consequências positivas e negativas da nova política. Nessa última semana, houve uma reunião em Brasília, que durante todo o período discutiu essa questão.

“A preocupação agora, nesse momento, muito mais que política que a Petrobras vem tratando, a política de preços, é a questão tributária. Aí há uma implicação muito maior do que o próprio movimento de aumento de preços”, revelou o presidente Arlan Rodrigues em entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais Rádio.

MaisPB

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