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![Imagem da cidade de Busan, na Coreia do Sul — Foto: Reprodução/Google Maps](https://s2-g1.glbimg.com/mAnfDG7P4DTyLZb6ALFs63bZWOY=/0x0:1216x687/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/k/l/YfZvyXRQ6Q2RRR6B6ovA/captura-de-tela-2024-03-01-191328.png)
Imagem da cidade de Busan, na Coreia do Sul — Foto: Reprodução/Google Maps
Quando ela era mais jovem, Hyobin Lee tinha o desejo de ser mãe. Mas, chegou a um ponto em que teve que tomar uma difícil decisão – e acabou optando por sua carreira em vez de uma família. Agora, é uma acadêmica de sucesso na cidade sul-coreana de Daejeon.
Lee, de 44 anos, é apenas uma entre milhões de mulheres sul-coreanas decidiram conscientemente não ter filhos – levando a taxa de natalidade do país para um novo mínimo histórico.
A taxa de natalidade– o número médio de nascimentos por mulher – diminuiu para 0,72 no ano passado, de acordo com estatísticas preliminares divulgadas pelo governo da Coreia do Sul nesta semana. O número é abaixo dos 0,78 do ano anterior e dá seguimento a um declínio anual gradual desde 2015.
O índice está bem abaixo das 2,1 crianças necessárias para manter a população do país. Com apenas 230 mil nascimentos no ano passado, os números sugerem que a população pode cair para cerca de 26 milhões até 2100 na Coreia do Sul– metade da atual.
![Médico ausculta barriga de mulher grávida — Foto: Adobe Stock](https://s2-g1.glbimg.com/87wKQQBkLQYAkDETXBJlo_ly5is=/0x0:4901x3267/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/k/3/xdWrSxQzAWdILiAbDQZQ/adobestock-122834913.jpeg)
Médico ausculta barriga de mulher grávida — Foto: Adobe Stock
Poucos homens usam licença parental
“Quando era jovem, sonhava em ter um filho que se parecesse comigo”, conta Lee à DW. “Eu queria brincar com ele, que lêssemos juntos e gostaria de lhe mostrar muito do mundo. Mas percebi que a realidade não é tão simples”.
“Escolhi não ter filhos por causa da minha carreira”, diz. “Ter e criar um filho causaria problemas para minha carreira e temo que ficaria ressentida com a criança por esse motivo. E, como consequência, tanto a criança quanto eu ficaríamos infelizes”, analisa.