Planos de saúde: veja como funciona o reajuste anual e como economizar com a sua escolha
Um dos dilemas do orçamento familiar é contratar um bom plano de saúde que não seja um enorme peso no bolso.
Entre os principais erros está o de olhar apenas para o preço inicial do plano, mas se surpreender com o preço dos reajustes. Mas há quem se complique ao contratar um convênio com ampla cobertura e usar pouco ou quase nada.
Tipos de plano de saúde
De acordo com a advogada Giselle Tapai, especialista em direito da saúde e sócia da Tapai Advogados, o primeiro passo para fazer uma boa escolha de um plano de saúde é entender bem as diferenças, que basicamente é como os reajustes anuais são realizados.
São três principais tipos:
▶️ Individual/familiar
O plano individual pode ser uma boa escolha para quem deseja diminuir as despesas, na medida em que os reajustes anuais são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ou seja, a entidade estima o limite máximo de aumento.
- Nesta modalidade, a pessoa procura diretamente a operadora para contratar o plano;
- Os valores de reajuste são tabelados pela ANS. Assim, são considerados mais seguros, pois possuem valores de reajuste mais baixos, se comparado com os planos coletivos.
▶️Coletivo por adesão
Nos planos coletivos por adesão, o reajuste de preço é feito de forma livre conforme cada contrato de prestação de serviço. Neste caso, é comum que o valor de entrada seja mais barato que no plano individual, mas os reajustes posteriores podem até dobrar de preço de acordo com a operadora.
- A associação profissional ou sindicato do consumidor é quem contrata o plano;
- Os valores de reajuste são determinados de acordo com cada contrato.
São três principais tipos:
▶️ Individual/familiar
O plano individual pode ser uma boa escolha para quem deseja diminuir as despesas, na medida em que os reajustes anuais são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ou seja, a entidade estima o limite máximo de aumento.
- Nesta modalidade, a pessoa procura diretamente a operadora para contratar o plano;
- Os valores de reajuste são tabelados pela ANS. Assim, são considerados mais seguros, pois possuem valores de reajuste mais baixos, se comparado com os planos coletivos.
▶️Coletivo por adesão
Nos planos coletivos por adesão, o reajuste de preço é feito de forma livre conforme cada contrato de prestação de serviço. Neste caso, é comum que o valor de entrada seja mais barato que no plano individual, mas os reajustes posteriores podem até dobrar de preço de acordo com a operadora.
- A associação profissional ou sindicato do consumidor é quem contrata o plano;
- Os valores de reajuste são determinados de acordo com cada contrato.
⚠️ OBSERVAÇÃO: Como empresas pequenas têm menos possibilidade de negociação, se o reajuste aumentar bruscamente, elas acabam migrando para planos inferiores ou até mesmo cancelando em definitivo por conta dos altos custos.
🤔Qual é o tipo de plano mais econômico?
Os planos individuais costumam ser mais apropriados para quem deseja uma maior previsibilidade financeira, porque os percentuais de reajuste são tabelados pela ANS. A entidade também mostra, de forma clara, como ela chegou no valor do reajuste anual — definido conforme a inflação e pelo preço das despesas hospitalares.
- Os reajustes dos planos individuais foram de 9,63% em 2023 e de 6,91% em 2024.
- Já os planos coletivos, o reajuste médio foi de 14,25% em 2023 e de 13,8% em 2024.
- A diferença foi de 4% em 2023 e 6% em 2024 de um plano para o outro. Os dados são da ANS.
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rtou que muitas operadoras não estão mais oferecendo o plano individual, pelo fato de o reajuste anual ser menor comparado a um plano coletivo. “O plano individual não compensa para as operadoras. A dica é: se você tem um plano individual, busque ficar com ele para o resto da vida”, afirmou a especialista.
Mas, para que essa modalidade seja uma boa escolha, é preciso que o consumidor tenha consciência de contratar um plano conforme a sua real necessidade.
“Mesmo que seja um plano individual, as pessoas também precisam ficar atentas com os possíveis gastos desnecessários. Se uma pessoa possui um bom estado de saúde, não precisa que ela tenha um plano com rede nacional que cubra internações, por exemplo. Neste caso, é possível que ele tenha um plano municipal, que cubra consultas, exames e terapias simples”, disse Tapai.