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Nova fase do Desenrola pode beneficiar 32 milhões de pessoas, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na manhã desta segunda-feira (9) que a terceira fase do Desenrola, programa do governo federal para renegociação de dívidas, pode beneficiar 32 milhões de pessoas com CPFs negativados. O refinanciamento será feito por meio da plataforma www.desenrola.gov.br, que será ativada ainda nesta segunda (9).

A etapa vai até 31 de dezembro de 2023. Para participar, o consumidor deve ter cadastro nível ouro ou prata no gov.br. “Temos a possibilidade de ter um fim de ano com mais folga para os brasileiros já com esses passivos resolvidos, que é o objetivo do Desenrola”, declarou Haddad.

De acordo com o ministro, 42% das pessoas que podem ser beneficiadas nesta nova fase já são nível ouro ou prata, e outros 44% têm certificação bronze e terão de atualizar a conta. “13% não têm nenhum tipo de certificação. É um número alto e por isso nossa preocupação. Nosso objetivo com a divulgação é fazer com que todos saibam como proceder para limpar seu nome e voltar ao mercado de consumo e de crédito”, destacou.

Dos 32 milhões de brasileiros que a nova etapa pode abranger, 21 milhões se enquadram na faixa 1, ou seja, têm dívidas bancárias e de consumo de até R$ 5.000 e ganham até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Os consumidores terão 20 dias, a partir desta segunda, para renegociar as dívidas na plataforma. Se não houver o pedido nesse intervalo, a fila anda, e a oportunidade passa para outras pessoas.

Entenda a terceira fase

A plataforma oficial do programa — www.desenrola.gov.br — será aberta para renegociação de dívidas negativadas bancárias e não bancárias, como conta de luz, água, varejo, educação, entre outras. O site deve ser ativado, segundo o governo, ainda nesta segunda.

Para quem ganha até dois salários mínimos ou faz parte do CadÚnico, o pagamento poderá ser à vista ou parcelado em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. A média de desconto é de 83%, mas pode chegar a 96%, no caso de dívidas em cartão de crédito.

Quem tem débitos acima de R$ 5.000 e abaixo de R$ 20 mil também poderá negociar. A diferença é que, para esse público, só haverá desconto no pagamento à vista, oferecido pelo credor.

R7

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