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Massa x Milei: entenda as propostas dos candidatos que disputam o 2º turno para presidente na Argentina

Neste domingo (19), os argentinos vão às urnas para decidir se a presidência permanecerá com um representante do peronismo, principal força política do país, ou se irá para um economista que se coloca como um nome de fora da política.

A disputa está acirrada. Os candidatos são o advogado Sergio Massa, ministro da Economia, e o economista ultraliberal Javier Milei, do partido A Liberdade Avança, fundado em 2021. Ambos chegam ao segundo turno com uma forte rejeição.

No primeiro turno, em outubro, Massa ficou em primeiro lugar, com 36,68% dos votos. Já Milei obteve 29,98%. A terceira colocada, Patricia Bullrich, teve 23,83% e agora apoia Milei.

As últimas pesquisas projetam uma eleição apertada, com empate técnico e ligeira vantagem numérica de Milei. O resultado deve sair a partir das 21h deste domingo.

Antagonismos

 

Massa e Milei são candidatos antagônicos em muitas frentes, especialmente na economia. O governista defende a moeda nacional e algum envolvimento estatal na economia, e o oposicionista quer acabar com o Banco Central do país e promover a dolarização.

O candidato eleito terá que enfrentar uma grave crise econômica, com a maior inflação em 30 anos, dois quintos da população vivendo na pobreza e forte desvalorização cambial. Além de uma seca histórica, que derrubou a produção agropecuária e prejudicou as safras de trigo, milho e soja. A Argentinaimportante parceiro comercial do Brasil, é um dos maiores exportadores de grãos da região.

Veja, abaixo, quem são os dois candidatos e quais as principais propostas deles caso vençam a eleição

Sergio Massa

 

Sergio Massa segura um leão de pelúcia durante ato de encerramento de campanha em uma escola de Buenos Aires, em 16 de novembro de 2023. — Foto: Ministério da Economia da Argentina via Reuters

Sergio Massa segura um leão de pelúcia durante ato de encerramento de campanha em uma escola de Buenos Aires, em 16 de novembro de 2023. — Foto: Ministério da Economia da Argentina via Reuters

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