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Líder do Hezbollah diz que o Hamas planejou ataque contra Israel sem ajuda do Irã

Em seu primeiro discurso desde que o conflito entre Israel e o Hamas eclodiu, após o ataque do grupo terrorista palestino em 7 de outubro, o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, afirmou que o grupo terrorista libanês não sabia nada sobre o assalto com antecedência.

“A operação de 7 de outubro foi planejada em total sigilo, nem mesmo outras facções palestinas estavam a par dela, muito menos movimentos de resistência no exterior”, disse Nasrallah.

“A comunidade internacional continua tentando associar o Irã e seus planos militares aos ataques de 7 de outubro, mas essa foi uma operação 100% palestina, planejada e executada por palestinos para a causa palestina, sem relação alguma com quaisquer questões internacionais ou regionais”, afirmou.

Teia de aranha

Nasrallah disse ainda que Israel é “tão frágil quanto uma teia de aranha”, e justifica os ataques das milícias pró-Irã, entre elas o Hezbollah, às tropas americanas na região.

“Israel falsamente afirmou que o Hamas decapitou bebês, mas não conseguiu produzir nenhuma evidência, enquanto o mundo inteiro viu imagens de crianças palestinas bombardeadas em Gaza”, afirmou. Israel, porém, divulgou provas dos brutais crimes cometidos pelos terroristas do Hamas.

“Israel se revelou um estado fraco, tão frágil quanto uma teia de aranha, e precisa do apoio americano e ocidental”, ele alega. “Caso contrário, por que a marinha dos EUA enviaria um porta-aviões logo após o ataque de 7 de outubro? Por que mais Biden visitaria Israel, ao lado de vários secretários do governo americano, a alta cúpula militar e líderes europeus?”

“Os EUA devem ser responsabilizados e pagar o preço pelos crimes perpetrados por Israel em Gaza, portanto, os movimentos de resistência atacaram e continuarão atacando as forças americanas no Iraque e na Síria”, afirmou.

“Uma vitória de Gaza contra Israel não será uma vitória para o Irã ou a Irmandade Muçulmana, será antes de tudo uma vitória patriótica para os palestinos, mas também para o Egito, Jordânia, Síria e também o Líbano. Portanto, é nosso dever apoiar o Hamas em Gaza.”

 

R7

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