A médica infectologista Carla Jaciara, nesta quinta-feira (10), alertou para os cuidados com a febre Oropouche. A Paraíba registrou nesta quarta-feira (9) os dois primeiros casos da doença.
Os casos foram confirmados em uma mulher da cidade de Alagoa Nova, e um homem de Campina Grande. A médica informou que os pacientes apresentam sintomas leves e são monitorados pelas Secretarias de Saúde dos municípios.
A infectologista explicou que as pessoas que apresentarem os primeiros sintomas, que aparecem a partir do 1° ao 5° dia, devem procurar o serviço de saúde o mais rápido possível.
“Os pacientes que começarem a sentir sintomas comuns do 1° ao 5° dia devem se deslocar até a unidade de saúde mais próxima o mais rápido possível, para que sejam tomados os cuidados necessários” afirmou Carla.
Entre os sintomas mais comuns da doença, estão febre, dores de cabeça, manchas pelo corpo e dor nas articulações. Como precaução, as pessoas devem evitar circular em áreas com casos confirmados.
Carla orientou ainda para que a população utilize repelentes e telas de proteção em janelas e portas. Os moradores de áreas rurais correm um risco maior de infecção, devido ao maior acúmulo de água em criadouros, principalmente em plantações de bananeiras, já que a doença é transmitida pelo mosquito Maruim.
Casos confirmados
Um dos casos é de um homem de 42 anos, morador de Campina Grande, que iniciou os sintomas no dia 1º de outubro com febre 39ºC; dores pelo corpo, náuseas, dor de cabeça intensa e dores abdominais. Ele atendido na UPA de Campina Grande e segue tendo dor de cabeça, náuseas e está sendo acompanhado pela Secretaria Municipal de Saúde de Campina.
O outro caso é de uma mulher de 41 anos, moradora de Alagoa Nova, que não é gestante, também iniciou os sintomas semelhantes no dia 1º de outubro. Ela foi atendida na Unidade de Saúde da Família (USF), segue sem sintomas e também está acompanhada pela Secretaria Municipal de Saúde.
ClickPB