A partir do ano que vem, a meta – dona do Instagram, Facebook e Whatsapp – vai suspender a plataforma de criação de filtros pelos usuários. Mas isso não significa o fim deles: os da própria empresa vão continuar disponíveis.
Para quem os filtros são um negócio, a medida não foi bem recebida. Com eles, a designer Isabella Chaves já faturou muita grana e visibilidade! Dependendo do modelo, cobra de 100 a mais de 500 reais por filtro.
“Eu já fiz mais de 100 filtros nesse tempo e já tive mais de 500 mil de impressão no Instagram e no Facebook. A plataforma veio para somar muito, não só com a gente, criador de conteúdo, mas também com os profissionais que adquiriam esse filtro e ganhava também visibilidade junto com isso’, disse Isabella Chaves, designer
Embora a motivação das plataformas não tenha sido uma preocupação com os usuários, os danos do uso excessivo dos filtros já foram comprovados.
Nos consultórios, a imagem perfeita das redes sociais virou referência para procedimentos estéticos e cirurgias plásticas, especialmente entre os mais jovens.
“A redução dos filtros é positiva e um controle maior do ponto de vista de não haver exageros nessas modificações. Até se entende que todo mundo quer ficar bem na foto, né? Mas uma alteração estrutural facial acho que é risco, que pode gerar uma personalidade distorcida e uma avaliação da realidade que não é comum e não é atingível”, afirmou André Maranhão, cirurgião plástico e diretor sociedade brasileira de cirurgia de plástica.
- Band