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Brasil teve mais de 10 ataques a creches e escolas desde 2011; relembre

 

Em 7 de abril de 2011, um massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, chocou o país. Na manhã daquele dia, o atirador, um ex-aluno do colégio sem antecedentes criminais, matou 12 crianças, feriu mais de dez estudantes e cometeu suicídio depois.

Desde então, o Brasil teve ao menos outros 12 ataques em creches e escolas. O mais recente aconteceu nesta quarta-feira (5), quando um homem invadiu uma escola em Blumenau (SC) com uma machadinha e matou quatro crianças. Na semana passada, um aluno esfaqueou e matou uma professora em uma escola da capital paulista. Relembre os ataques:

Quatro crianças morreram após serem atacadas por um homem que invadiu a creche Bom Pastor, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, nesta quarta-feira (5). Outras quatro outra crianças ficaram feridas, segundo os bombeiros. Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso.

Ataque no Centro Educacional Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau — Foto: RBS/TV

Ataque no Centro Educacional Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau — Foto: RBS/TV

  • Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo

 

Quatro professoras e um aluno foram esfaqueados manhã desta segunda-feira (27) dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, segundo o governo de São Paulo. Uma das professoras morreu.

De acordo com a Polícia Militar, o agressor, um aluno do oitavo ano, foi contido pelos policiais e levado para o 34° DP, onde o caso está sendo registrado.

O assassino invadiu a escola estadual com uma pistola e fez vários disparos. Depois, foi até a sala dos professores e fez novos disparos. Na unidade, duas professoras foram mortas.

Na sequência, o atirador deixou o local em um carro e seguiu para a escola particular. Na unidade, uma aluna foi morta. Após o segundo ataque, o atirador fugiu em um carro, tendo sido apreendido cerca de quatro horas em sua casa. Ele, que tinha 16 anos na época e era ex-aluno de uma das escolas, usou duas armas do pai, um policial militar.

Dias depois, uma professora baleada que estava internada morreu. O assassino foi sentenciado a cumprir até três anos de internação.

  • Escola Estadual Professora Carmosina Ferreira Gomes, em Sobral, no Ceará

 

Um aluno com uma arma atirou em três estudantes Escola Estadual Professora Carmosina Ferreira Gomes, em Sobral, no Ceará, em cinco de outubro de 2022. A arma utilizada no crime pertencia a um CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).

O atirador, de 15 anos, estudava na mesma sala de aula das três vítimas. O aluno havia ido para a aula no horário normal, levando livros e material escolar. O vigilante da escola não percebeu que ele estava com arma escondida sob o uniforme escolar.

  • Barreiras, no Oeste da Bahia

Um ataque a tiros em uma escola de Barreiras, no oeste da Bahia, terminou na morte de uma aluna cadeirante, em 26 de setembro de 2022. A vítima foi identificada como Geane da Silva Brito, de 19 anos. Segundo a polícia, um adolescente de 14 anos invadiu a escola armado e atirou contra os alunos.

O atirador, que também estudava na escola, foi baleado e levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Geral do Oeste.

  • Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro

 

Três alunos de 14 anos foram esfaqueados na manhã do dia 6 de maio de 2022 na Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, no Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Segundo a Polícia Militar, o agressor era um colega de turma. Ele chegou a gravar a própria ação.

  • Escola Aquarela, em Saudades, no Oeste de Santa Catarina

 

Três crianças e duas funcionárias de uma escola infantil de Saudades, no Oeste de Santa Catarina, morreram após um ataque com faca em quatro de maio de 2021. O assassino, que tinha 18 anos na época, deu golpes contra o próprio corpo e foi levado em estado gravíssimo para um hospital da região após o crime.

20 crianças estavam no local sob os cuidados de 5 professoras. A primeira pessoa que o assassino atacou foi a professora Keli Adriane Aniecevski. Mesmo ferida, a professora correu para uma sala, onde estavam quatro crianças e a agente educativa Mirla Renner, de 20 anos.

Esse é o único ataque que não foi cometido por um aluno ou ex-aluno. Após a defesa alegar insanidade mental do réu, a Justiça de Santa Catarina determinou a transferência do autor do ataque para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP) em Florianópolis.
  • Escola Estadual Orlando Tavares, no distrito de Ponto do Marambaia, Minas Gerais

 

Dois alunos de 17 anos ficaram feridos na zona rural de Caraí (MG) após um ataque a tiros por volta das 8h do dia sete de novembro de 2019 na Escola Estadual Orlando Tavares, no distrito de Ponto do Marambaia. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, um aluno que não havia ido à aula, pulou o muro e iniciou os disparos. O atirador, que também tinha 17 anos na época, foi apreendido.

Segundo a PM, os estudantes feridos estavam dentro de uma das salas do 1º ano do Ensino Médio. Ainda de acordo a polícia, os tiros atravessaram a porta da sala de aula, que estava fechada. Uma das vítimas foi atingida no pescoço, a outra em um dos braços.

  • Centro Educacional Unificado Aricanduva, na Zona Leste da cidade de São Paulo

 

Um professor foi esfaqueado por um aluno dentro do Centro Educacional Unificado (CEU) Aricanduva, uma escola municipal na Zona Leste da cidade de São Paulo, no dia 19 de setembro de 2019. Segundo a Polícia Militar, o estudante também ficou ferido.

O aluno, de 14 anos, estava em troca de aulas, quando encontrou o professor no corredor, o esfaqueou e voltou para a sala. Ao avisar os colegas sobre o que tinha feito, se feriu, mas foi contido por outro professor. O estudante estava no 9º ano do ensino fundamental e não tem histórico de problemas com colegas e funcionários.

  • Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, São Paulo

 

Um adolescente e um homem encapuzados atacaram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), e mataram sete pessoas, sendo cinco alunos e duas funcionárias do colégio. O ataque aconteceu em 13 de março de 2019. Em seguida, um dos assassinos atirou no comparsa e, então, se suicidou. Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região.

Os assassinos, de 17 e 25 anos, eram ex-alunos do colégio. A investigação aponta que, depois do ataque, ainda dentro da escola, o mais novo matou o mais velho e, em seguida, se suicidou. A polícia disse que os dois tinham um “pacto” segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam.

  • Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, Paraná

 

Um adolescente de 15 anos entrou armado e atirou contra colegas de classe do Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, no oeste do Paraná, a 60 km de Foz do Iguaçu. O ataque aconteceu em 28 de setembro de 2019.

Segundo a polícia, dois alunos ficaram feridos. Um deles, que tinha 15 anos na época foi atingido com um tiro nas costas, próximo à coluna vertebral. O outro, de 18 anos na época, foi atingido de raspão em uma das pernas.

  • Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia

Em 20 de outubro de 2017, um estudante de 14 anos atirou dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia. De acordo com o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos na unidade, localizada no Conjunto Riviera

Testemunhas relataram que o adolescente, que cursava o 8º ano e é filho de policiais militares, estava dentro da sala de aula e, no intervalo, tirou da mochila a arma, uma pistola .40 e efetuou os disparos. Em seguida, quando ele se preparava para recarregar o revólver, foi convencido pela coordenadora a travar a arma.

  • Escola Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro

 

Em 7 de abril de 2011, um massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, deixou 12 crianças mortas. O atirador, um ex-aluno do colégio, ainda feriu mais de dez estudantes e cometeu suicídio depois.

Sem antecedentes criminais, o atirador, que tinha 32 anos, usou dois revólveres: um de calibre 38 e outro de calibre 32. Ele também estava com muita munição num cinturão e usava um equipamento chamado de “speedloader”, um dispositivo que ajudava a recarregar as armas rapidamente, de uma vez só.

Uma das sobreviventes do ataque, Thayane Tavares Monteiro, ficou paraplégica após levar quatro tiros.

G1

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