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Bolsonaro cita plano contra Moro, relembra facada e culpa “esquerda”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou, nesta quarta-feira (22/3), sobre o episódio envolvendo o senador Sergio Moro (União Brasil) e deu a entender que o suposto atentado, desmantelado pelas forças de segurança, seria “objetivo da esquerda” contra o político.

“Em 2002 Celso Daniel, em 2018 Jair Bolsonaro e, agora, Sergio Moro. Tudo não pode ser só coincidência. O Poder absoluto a qualquer preço sempre foi o objetivo da esquerda. Nossa solidariedade a Sérgio Moro, Lincoln Gakiya e famíliares. A CPMI assombra os inimigos da democracia”, escreveu Bolsonaro em uma rede social.

Amplamente divulgado na mídia, o caso de Celso Daniel marcou a história da política brasileira. Em 2022, ele foi sequestrado e morto por uma quadrilha que atuava na Favela Pantanal, na Zona Sul de São Paulo. Os investigadores descobriram que os executores do crime haviam entendido errado um comando do chefe e acabaram o matando.

No caso de Bolsonaro, ele foi vítima de um ataque à faca durante campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora. O criminoso, identificado como Adélio Bispo, agiu sozinho contra o então candidato e segue preso até os dias de hoje. Tanto Bolsonaro como aliados dizem que o homem agiu a mando de políticos da oposição, mas não há provas que sustentem a tese.

Moro na mira do PCC

Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22/3), a Operação Sequaz, para desarticular o plano feito pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

Os mandados de prisão e busca e apreensão são cumpridos em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estão nos estados de São Paulo e Paraná. Até as 9h40, nove pessoas tinham sido detidas.

O senador Sergio Moro disse, por meio das redes sociais, que o plano do PCC era matar toda a sua família.

Metrópoles

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