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Adesão rápida de democratas e doações a Kamala Harris embaralham campanha de Trump

Kamala Harris durante evento de campanha em Delaware, em 22 de julho de 2024 — Foto: Erin Schaff via Reuters

Kamala Harris durante evento de campanha em Delaware, em 22 de julho de 2024 — Foto: Erin Schaff via Reuters

A rápida aglutinação de democratas ao nome de Kamala Harris como candidata do partido à Casa Branca, no lugar de Joe Biden, baratinou a campanha republicana. As reações iniciais de Donald Trump e seus partidários expressaram desordem e uma estranha perplexidade, indicando que era preferível enfrentar o presidente à sua vice nas urnas.

Em apenas um dia, a campanha democrata foi turbinada com mais de US$ 80 milhões em doações. O candidato republicano sinalizou o incômodo com a mudança, publicando somente na segunda-feira de manhã pelo menos dez posts contra a dupla em sua rede social.

“Joe Biden será considerado o pior presidente da história dos Estados Unidos. Kamala, nossa horrível e incompetente czar da fronteira, será pior!” escreveu Trump, referindo-se apenas à vice-presidente em letras maiúsculas. 

A resposta do partido mostrou-se um tanto quanto desarticulada. O presidente da Câmara, Mike Johnson, e alguns senadores defenderam a renúncia de Biden, sob o argumento de que se não está apto para concorrer, não pode terminar o mandato.

Outros acusaram os democratas de forçar um golpe contra Joe Biden, ignorando as primárias que o escolheram e condenaram Harris por omitir o estado de saúde de Biden.

Houve quem invocasse a 25ª Emenda à Constituição americana, que prevê a remoção do presidente do cargo, se for considerado incapacitado ou desonesto. Essa decisão, porém, teria que ser liderada pela vice-presidente Kamala Harris, o que, novamente, reforçou o caráter confuso, e até mesmo primitivo, da reação republicana.

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