Com a melhora da empregabilidade, a taxa de desocupação da Paraíba caiu para 8,6%, no segundo trimestre deste ano, que compreende o período de abril, maio e junho. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a queda foi de 1,8 ponto percentual (p.p.), segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgadas, nesta quinta-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o primeiro trimestre deste ano (9,9%), a taxa de desocupação paraibana recuou 1,3 ponto percentual no segundo trimestre. No cenário regional, a Paraíba permanece com uma taxa menor que a média da Região Nordeste (9,4%).
QUEDA DOS DESOCUPADOS – O percentual da população desocupada na comparação entre os segundos trimestres deste ano e do ano passado caiu 13,4%, saindo de 174 mil, entre abr/mai/jun de 2023, para 151 mil trabalhadores desocupados, entre abr/mai/jun de 2024.
SETORES COM MAIS OCUPADOS – No segundo trimestre deste ano, em números absolutos, a população de trabalhadores ocupada na Paraíba atingiu 1,609 milhão de pessoas. São 109 mil pessoas a mais ocupadas do que no 2º trimestre do ano passado (1,5 milhão). Entre os seis segmentos que mais têm mão de obra ocupada na Paraíba estão: administração pública (364 mil); comércio, reparação de veículos e peças (314 mil); a agricultura (169 mil); informação comunicação, atividades financeiras e imobiliárias (150 mil); indústria geral (147 mil) e a construção (139 mil).
CONCEITO DE DESOCUPADO – O IBGE classifica como pessoas desocupadas aquelas que não estavam trabalhando, mas estavam disponíveis para trabalhar e também tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos 30 dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.
SOBRE A PNAD – A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
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