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Seis dias após fuga, Lewandowski autoriza Força Nacional em Mossoró

Seis dias após a primeira fuga de um presídio de segurança máxima do país, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou o emprego da Força Nacional na busca por Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson “Tatu” Cabral Nascimento, de 33. Ambos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) na última quarta-feira (14/2) e seguem foragidos.

Com a decisão de Lewandowski, serão enviados mais 100 homens e 20 viaturas para a região. A tropa se somará aos cerca de 500 agentes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das forças locais que atuam na operação de recaptura dos detentos.

O auxílio foi um pedido do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues. A medida também teve anuência da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).

Até o momento, foram encontrados apenas rastros e pegadas, roupas e restos de alimentos na zona rural.

Fugitivos

Rogério da Silva Mendonça e Deibson “Tatu” Cabral Nascimento são integrantes da organização criminosa Comando Vermelho (CV) e são “matadores” da facção carioca, ou seja, responsáveis por executar rivais e faccionados que descumprem normas internas do CV e membros do “tribunal do crime” – punição para “desvio de condutas” dentro da organização.

Deibson “Tatu” Cabral foi condenado a 81 anos de prisão em 2015. Ele tem condenações por assaltos, furtos, roubos, homicídio e latrocínio e já participou de uma quadrilha que teria cometido 12 sequestros, incluindo um prefeito da Bolívia. “Tatu” é apontado pela polícia como fundador do CV no Acre.

Rogério da Silva, por sua vez, foi condenado a 74 anos de prisão e responde por diversos processos judiciais, entre eles roubos, associação a facção criminosa e assassinatos.

A dupla foi transferida para a Penitenciária Federal de Mossoró em setembro do ano passado, depois de se envolver em uma sangrenta rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco (AC). De acordo com a Polícia Civil do estado, Rogério e Deibson tiveram ligação direta com pelo menos cinco mortes, uma vez que os presos executados pertenciam a um grupo rival do CV, o Bonde dos 13.

 

Metrópoles

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