Um avião da Alaska Airlines com 171 passageiros a bordo e 6 tripulantes teve um painel da saída de emergência solta logo após ter decolado nesta sexta-feira (5). Como estava em procedimento de subida e a pressurização relativamente baixa, não houve registro de feridos. A ocorrência, no entanto, ressalta a importância de se usar sempre com o cinto afivelado. O incidente ocorreu na fileira 26 e as máscaras de oxigênio foram liberadas para uso das pessoas a bordo. O pouso ocorreu cerca de 20 minutos após a decolagem.
A ocorrência fez com que a companhia anunciasse a possível suspensão temporária de sua frota de 65 aeronaves Boeing 737 MAX 9. A aeronave registrou uma explosão no painel da cabine, forçando o jato carregado de passageiros a fazer o pouso de emergência.
“Embora este tipo de ocorrência seja raro, nossa tripulação de voo foi treinada e preparada para administrar a situação com segurança”, disse Alaska.
O National Transportation Safety Board (NTSB) informou que investiga o incidente de despressurização. A Administração Federal de Aviação (FAA) também disse que a tripulação relatou um problema de pressurização e que iria investigar.
O novo MAX 9 foi entregue à Alaska Airlines no final de outubro e certificado no início de novembro, segundo dados da FAA.
A Boeing disse em comunicado que estava analisando o pouso de emergência, como informa reportagem da Reuters.
“Estamos cientes do incidente envolvendo o voo 1282 da Alaska Airlines”, disse a empresa. “Estamos trabalhando para coletar mais informações e em contato com nossa companhia aérea cliente. Uma equipe técnica da Boeing está pronta para apoiar a investigação”.
O MAX 9 possui uma porta traseira da cabine atrás das asas que pode ser ativada em configurações de assentos densos para atender aos requisitos de evacuação.
No entanto, essas portas ficam permanentemente “conectadas” ou desativadas nos jatos da Alaska Airlines, segundo o FlightRadar.
A porta opcional é herdada de um modelo anterior, o 737-900ER. Vários operadores desse modelo que não necessitam de assentos extras optaram por tapar o espaço das portas antes da entrega, reduzindo o peso e tornando a cabine mais flexível.
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