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Varejo critica isenção de imposto para compras internacionais de até US$ 50

 

O presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Jorge Gonçalves Filho, criticou a portaria publicada pelo governo federal que deixa de cobrar o Imposto de Importação sobre compras internacionais de até US$ 50 e falou que medida pode levar a “fechamento de lojas” e “forte desemprego”.

A equipe do Ministério da Fazenda se reuniu com o executivo na manhã deste sábado (1º).

“Nós pedimos essa reunião com o ministro Haddad pra tratarmos das questões das plataformas digitais, crossborder, porque saiu uma portaria com uma redução da alíquota para as importações. Essa redução […] é prejudicial para o varejo, para a indústria, e poderá levar a um forte desemprego, a fechamento de lojas, ao que não é visível de imediato, mas, da forma que está, pode levar a essas consequências muito ruins para o país”. 

Jorge Gonçalves Filho (à esquerda), presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV)  — Foto: Reprodução

Jorge Gonçalves Filho (à esquerda), presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) — Foto: Reprodução

Para se valer da isenção federal, a própria empresa deverá recolher o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é o tributo estadual.

Questionou o Ministério da Fazenda sobre a fala de Jorge Filho, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

“Nós viemos mostrar para o ministro que precisamos, num curtíssimo prazo, mostrar que não queremos impostos, não queremos aumento de tributo, nós queremos isonomia, que o nosso varejo, quem trabalha aqui, quem vende, a indústria, tenha as mesmas condições de quem traz produto de fora”, completou Jorge Gonçalves Filho.

Supermercados dizem que reforma tributária vai aumentar imposto da cesta básica

 

Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária — Foto: Reprodução/TV Globo

Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária — Foto: Reprodução/TV Globo

Ainda neste sábado, em reunião com o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou um estudo indicando que a aprovação da reforma com o texto atual levaria a um aumento de 59,83% nos impostos sobre os itens da cesta básica. O encontro aconteceu neste sábado (1º).

No entanto, o cálculo feito pela associação foi alvo de críticas do secretário, que disse que o cálculo não leva em conta redução de custos por meio de créditos tributários a que os estabelecimentos terão acesso com a eventual mudança da legislação.

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