Os pets fazem parte da família de seus tutores e sempre estão presentes nas festas de fim de ano. Por isso, é importante saber o que eles podem ou não comer nas ceias de Natal e Réveillon. Para facilitar essa busca e garantir que os bichos não passem mal nessa época de confraternização, o RPet preparou uma lista de alimentos para identificar o que é favorável para a dieta dos animais domésticos.
Júnior Borja, sócio-fundador da Garbo Pet Professional, explica como a alimentação interfere no físico e na aparência dos bichos. “O animal precisa ter uma alimentação mais natural. Comer comida, de fato! Não restos de comida. Isso reflete na saúde da pele, do pelo e na longevidade do cão. Quanto mais comida natural o bicho puder comer, melhor será”, diz.
De acordo com Monique Paludetti, veterinária nutróloga da Pet Care, alguns alimentos podem causar complicações à saúde dos cães. “Chocolate, por exemplo, contém substâncias extremamente tóxicas aos pets”, explica.
Além do doce feito com cacau, a uva e a uva-passa também são um problema sério. “Elas podem causar sérias complicações renais e devem ser totalmente evitadas”, conta.
Segundo Borja, o café e o abacate são tóxicos, e as macadâmias devem ficar longe dos pets. O consumo delas pode causar hipertermia, tremores musculares, fraqueza nas pernas e vômitos.
Ele acrescenta que a cebola e o alho, alimentos presentes no cotidiano dos humanos, não são alternativas favoráveis para os animais. O consumo deles pode gerar fraqueza, letargia e falta de apetite. Isso ocorre porque esses alimentos contêm compostos sulfóxidos e dissulfóxidos, que podem danificar as células vermelhas do sangue do bicho e causar anemia.
Maçã é uma das frutas recomendadas aos cachorros
FREEPIK
Monique afirma que, para o pet aproveitar a ceia, os tutores podem oferecer frutas, como pera, maçã, mamão e melão, carnes de vaca, frango, peru ou cordeiro — sem ossos ou temperos — e legumes e verduras.
Ela lembra que, mesmo que esses alimentos sejam permitidos, não é indicado deixar os animais comerem a noite toda. “O excesso de alimentos, além de favorecer o ganho de peso, também pode resultar em mal-estar. Um agrado ou petisco não deve ultrapassar 10% das calorias diárias ingeridas pelo pet”, ensina.
Caso o animal coma algum alimento que não é aconselhável, o ideal é procurar ajuda de um veterinário e evitar administrar medicamentos por conta própria.
R7