Terroristas do Hamas estupraram mulheres em festival de música eletrônica, diz sobrevivente
O festival de música eletrônica Universo Paralello, realizado em Re’im, foi o palco de um dos ataques mais mortais da ofensiva lançada no último sábado (7) pelo grupo terrorista Hamas em território israelense. Pelo menos 260 corpos foram recuperados, e muitos ainda estão desaparecidos.
Mas o local também foi cenário de outros atos de barbárie, como relatou Hila Fakliro, que trabalhava como bartender no festival Supernova, ao canal de notícias britânico Sky News.
Hila afirma que o ataque começou inicialmente com o lançamento de foguetes, o que levou os presentes à festa a correr em busca de proteção.
Ela conta que ficou deitada no chão por cerca de meia hora antes de correr para seu carro, para tentar escapar. No entanto, oficiais de polícia haviam bloqueado a estrada, o que a obrigou a abandonar o veículo e procurar abrigo dentro do festival.
“Ao retornar, vimos mais de 20 terroristas, vestidos de preto, disparando indiscriminadamente. Era como se estivéssemos em um campo de tiro. Eles atiravam de todos os lados”, disse ela.
Contudo, Fakliro não perdeu a esperança de conseguir escapar. Ela relatou ter andado por quatro horas sem água e sem sinal no celular até avistar policiais e soldados israelenses.
Ao tentar se comunicar com seus amigos, ela assistiu a um vídeo macabro, em suas redes sociais, que mostrava uma de suas amigas sendo violentada por terroristas.
“Eles estavam sentados em cima dela, estuprando, e fazendo muitas coisas que não posso dizer. Conheço quatro pessoas que morreram nos ataques e tenho dois amigos que estão desaparecidos. Odeio dizer isso, mas espero que eles não estejam vivos. Porque você não sabe o que os terroristas podem estar fazendo com eles”, disse.