Suspeita de envenenar mãe e filho teria aliciado menores e cometido estelionato, diz polícia
Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, também é suspeita de aliciar menores. Segundo informação do delegado Carlos Alfama, ela atraía crianças e adolescentes entre 10 e 16 anos para grupos sexuais em Itumbiara, Goiás.
“Ela tem personalidade extremamente voltada ao crime. Usava a tecnologia para forjar relacionamento afetivo com as vítimas. Forjou personalidade dócil e era dissimulada”, disse Alfama, que investiga as mortes de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e de sua mãe, Luzia Tereza Alves, de 86.
“Temos notícias de que ela forjou outras situações de gravidez. Há ainda denúncias de estelionato e de que ela atuou como estagiária de psicologia de uma escola, aliciando crianças de 10 a 16 anos para a prática de condutas sexuais e consumo de bebidas alcoólicas”, continuou.
Além disso, Amanda teria se envolvido com casos de estelionato no Rio de Janeiro.
Segundo Alfama, a advogada forjou uma gravidez para manter o vínculo com o ex-namorado, Leonardo Filho, que é filho de Leonardo e neto de Luzia.
O ex-casal se conheceu há cinco meses e namorou por um mês e meio. De acordo com o advogado da família, Luis Gustavo Nicoli, Amanda procurou Leonardo Filho para informá-lo sobre a suposta gravidez há pouco mais de um mês.
Os dois voltaram a conversar, mas não tinham nenhum relacionamento amoroso. A advogada voltou a frequentar a casa da família do ex por conta da suposta gravidez.
“Ana Paula [irmã do Leonardo Filho] disse que o irmão estava muito incomodado. Pediu para a ex se afastar e parar de visitar a casa dos pais, mas ela não respeitava”, informou Alfama.
O delegado destacou que essa não foi a primeira vez que Amanda inventou estar grávida.
Inicialmente, a polícia informou que a advogada teria colocado veneno em um bolo de pote e ofertado o alimento a toda a família.
Agora, a linha de investigação é que ela teria envenenado um suco ou outros alimentos.
R7