‘São vidas desfeitas por um crime’, diz pai de jovem morta e torturada por Champinha há 20 anos

“São vidas desfeitas por um crime”, diz Ari Friedenbach sobre o assassinato da filha, Liana, que completa 20 anos nesta quarta-feira (1°). A jovem tinha 16 anos quando foi torturada, estuprada e morta por Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, também com 16 anos na época, e mais quatro homens, em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo.
Em entrevista ao R7, o advogado e ex-vereador da capital paulista relata as consequências da morte da filha em sua vida e na da família. Além da adolescente, Felipe Caffé, de 19 anos, o namorado de Liana, foi morto a tiros por Paulo César da Silva Marques, conhecido como Pernambuco. O casal tinha ido acampar na cidade, mas foi sequestrado pelos criminosos.
Após o crime, o filho caçula de Ari foi morar fora do país. O avô paterno de Liana morreu um pouco depois da morte da neta, enquanto a avó materna entrou em uma depressão profunda e morreu em decorrência disso. Depois de alguns anos, Ari e a mãe da adolescente se separaram.
“É muito triste. Honestamente, não penso mais nela 24 horas por dia, porque senão eu seria uma pessoa extremamente depressiva, e não é meu caso. Mas quando paro e penso no que aconteceu, e como aconteceu, fico muito triste”, diz Ari.
R7