A Rússia solicitou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma reunião privada na segunda-feira para discutir o colapso do regime de Assad na Síria.
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A Rússia solicitou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma reunião privada na segunda-feira para discutir o colapso do regime de Assad na Síria.
“Tendo em vista os últimos acontecimentos na Síria, cujo impacto e consequências para este país e para toda a região ainda não foram avaliados, a Rússia solicitou uma reunião urgente a portas fechadas do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, informou Dmitri Polianski, embaixador adjunto da Rússia na ONU, por meio do Telegram.
Ele disse que a reunião era necessária para discutir o que estava acontecendo com a Força de Observação de Desengajamento das Nações Unidas, que é responsável por manter um cessar-fogo entre Israel e a Síria e supervisionar uma zona-tampão que separa as Colinas de Golã ocupadas por Israel do resto da Síria.
Após conquistar a capital, Damasco, sem resistência do Exército do regime, Jolani, que passou a usar seu nome verdadeiro, Ahmed al-Sharaa, visitou a mesquita da Omíadas, a maior da capital e o quarto local mais sagrado do mundo para os muçulmanos, onde foi recebido por uma multidão que, em árabe, celebrava o momento aos gritos de “Deus é grande”.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse no domingo que havia ordenado que os militares “assumissem o controle” da zona-tampão.
Ontem, domingo, (08/12), os Estados Unidos bombardearam alvos do Estado Islâmico (ISIS) na Síria, em meio ao colapso do regime de Bashar al-Assad e a tomada do poder por grupos rebeldes.
Segundo um oficial dos EUA, os ataques aéreos tiveram como alvo “líderes, agentes e campos” do Estado Islâmico. Foram usados bombardeiros B-52, além de jatos F15 e aeronaves A-10.
CNN