Duas reféns americanas sequestradas pelo Hamas foram libertadas e estão em Israel, informou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta sexta-feira (20), depois que o grupo terrorista anunciou a libertação.
O gabinete de Netanyahu divulgou o nome das duas mulheres libertadas, Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, que foram capturadas no kibutz Nahal Oz, durante o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro, e levadas para a Faixa de Gaza.
As duas moram em Evanston, em Illinois, nos arredores de Chicago, e foram a Israel neste mês para comemorar o 85º aniversário de um parente e o feriado judaico. A família Raanan celebrava o Simchat Torá em Nahal Oz, um kibutz em Israel, a cerca de 1,5 km da fronteira de Gaza, quando o ataque do Hamas começou.
Segundo o tio de Natalie, a jovem se formou recentemente no ensino médio e estava ansiosa para fazer uma pausa e visitar a família no exterior.
Nesta sexta-feira, o Hamas ofereceu ao governo de Israel libertar alguns dos 203 reféns em troca de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, segundo apurou a rede britânica BBC. Membros envolvidos na negociação ainda estariam discutindo o acordo.
Os reféns foram capturados por integrantes do Hamas durante o ataque-surpresa realizado pelo grupo em 7 de outubro. Naquele dia, pelo menos 1.500 terroristas romperam o bloqueio à Faixa de Gaza e se infiltraram no sul de Israel, onde realizaram massacres e sequestraram pessoas. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou não ter recebido informação sobre reféns brasileiros.
Até o início da tarde desta sexta, o conflito havia deixado 5.537 mortos. De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, o número de pessoas que perderam a vida na Faixa de Gaza subiu de 3.785 para 4.137.
R7