Quatro refeições, 2h de banho de sol e poucas visitas: como é a rotina dos presos após os ataques de 8 de janeiro em Brasília

Depois dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, 1.398 pessoas foram presas pela invasão e depredação às sedes dos três poderes. Um mês após os ataques, 920 bolsonaristas radicais seguem presos em penitenciárias do Distrito Federal.
Outras 19 pessoas foram transferidas para o 19º Batalhão de Polícia Militar e 459 foram liberadas, mas seguem monitoradas por tornozeleiras eletrônicas.
As mulheres detidas na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia, e os homens levados para o Complexo Penitenciário da Papuda, de segurança máxima, conhecido por abrigar alguns dos criminosos mais perigosos e famosos do país, dividem a rotina com os demais presos: 4 refeições diárias, duas horas de banho de sol e visitas limitadas.
Refeições e higiene
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Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal — Foto: TV Globo/Reprodução
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), todos os presos e presas – incluindo os detidos pelos atos terroristas de 8 de janeiro – têm direito a 4 refeições diárias:
- Café da manhã: pão com manteiga ou margarina e um achocolatado
- Almoço: 650 gramas, sendo 150g de proteína, 150g de guarnição, 150g feijão (90g de grão e 60g de caldo) e 200g de arroz e um suco de caixinha
- Jantar: 650 gramas, sendo 150g de proteína, 150g de guarnição, 150g feijão (90g de grão e 60g de caldo) e 200g de arroz
- Ceia: sanduíche e uma fruta