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Quadrilhas de tráfico de drogas lavavam dinheiro do crime comprando apartamentos em praias badaladas de SC, aponta investigação

 

prisão de uma quadrilha de tráfico internacional de drogas, no sul do Brasil, revelou um grande esquema de lavagem de dinheiro. Os criminosos investiam em apartamentos e até em prédios inteiros num dos litorais mais bonitos e badalados do país.

Só nos últimos seis meses, a Justiça apreendeu pelo menos 560 imóveis, que somam mais de R$ 2 bilhões.

Como começou a investigação

 

A investigação que começou por causa de uma onda de assassinatos violentos na zona portuária. E o chefe da organização usava a marca “GT” para se identificar.

Quem usava a marca era Marcos Silas Neves de Souza, preso em 2021, em São Paulo, quando tentava realizar uma cirurgia plástica. As investigações revelaram que Marcos Silas era um dos maiores traficantes de cocaína do Brasil.

  • Como a polícia passou a investigar o traficante e como ele fazia para lavar o dinheiro do crime;
  • Quais imóveis foram identificados durante as investigações e o perfil deles;
  • Como a movimentação nos portos alertou a Polícia Federal.

 

Nos últimos anos, o Fantástico mostrou como traficantes passaram a usar o litoral de Santa Catarina para despachar drogas pelos e também ocupar imóveis de luxo como esconderijo. E só nos últimos seis meses, foram oito operações de combate à lavagem de dinheiro.

Lavagem de dinheiro

 

Uma dessas operações apreendeu imóveis que pertenciam a um casal de traficantes, que está foragido. A Polícia Federal afirma que o advogado Guilherme Augusto Ferreira era o operador do casal na lavagem de dinheiro.

Segundo as investigações, o advogado também investiu em imóveis de luxo usando dinheiro do esquema. Ele morava numa cobertura em Navegantes, avaliada em R$ 2,5 milhões. Mas estava de mudança para um outro imóvel, na cidade vizinha, em Itajaí: no valor de R$ 7 milhões.

Em outra investigação, um traficante de drogas e armas do Rio de Janeiro e o irmão transformaram a lavagem de dinheiro com imóveis em um negócio de família – e eles se mudaram para Santa Catarina. Os irmãos também contrataram um casal de corretores de imóveis: Moacir Ribeiro de Souza e Graziele Maria da Cruz levavam uma vida de luxo e badalação.

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