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Polícia encontra pelo menos 58 corpos em seita que defendia ‘jejum até a morte’ no Quênia

Investigadores intervieram na floresta de Shakahola após denúncia que mostrava a existência de possível vala comum no local

As autoridades do Quênia confirmaram nesta segunda-feira (24) que encontraram 58 corpos de pessoas suspeitas de integrar uma seita que incentivava os seguidores a jejuar. O número inclui “os corpos exumados e os que morreram a caminho do hospital”, afirmou o chefe da polícia Japhet Koome

No dia 14 de abril, os investigadores estiveram na floresta de Shakahola, perto da cidade costeira de Malini, após uma denúncia que sugeria a existência de uma possível vala comum. No local, foram encontrados os restos mortais de quatro membros da seita, e 11 pessoas, 7 homens e 4 mulheres, com idade entre 17 e 49 anos, foram resgatadas e hospitalizadas

Uma mulher foi encontrada no último domingo (23) pelas autoridades com os olhos esbugalhados e se recusou a ingerir alimentos, antes de ser levada em uma ambulância. A vítima

Uma mulher foi encontrada no último domingo (23) pelas autoridades com os olhos esbugalhados e se recusou a ingerir alimentos, antes de ser levada em uma ambulância. A vítima “recusou absolutamente os primeiros socorros e fechou a boca com força, negando-se a comer, e quis continuar seu jejum até a morte”, declarou à AFP Hussein Khalid, membro da organização Haki Africa, que alertou a polícia sobre as atividades da seita

“Pedimos ao governo nacional que envie tropas ao terreno para que possamos ir ao interior a fim de socorrer as vítimas que continuam jejuando até a morte”, acrescentou Khalid. Homens vestidos com uniforme branco e máscara continuam escavando a terra em busca de outros corpos, constatou um jornalista da AFP

De acordo com a mídia local, o líder da seita, Makenzie Nthenge, havia sido detido e indiciado no mês passado, depois que duas crianças morreram de fome enquanto estavam sendo cuidadas pelos pais, seguidores do líder. No entanto, ele pagou uma fiança de 100 mil xelins quenianos (R$ 3.728) e foi liberado

De acordo com a mídia local, o líder da seita, Makenzie Nthenge, havia sido detido e indiciado no mês passado, depois que duas crianças morreram de fome enquanto estavam sendo cuidadas pelos pais, seguidores do líder. No entanto, ele pagou uma fiança de 100 mil xelins quenianos (R$ 3.728) e foi liberado

Nthenge se entregou à polícia e está detido desde 15 de abril. Ele comparecerá a uma audiência com o juiz em 2 de maio. Segundo a imprensa local, seis seguidores dele também foram presos

Nthenge se entregou à polícia e está detido desde 15 de abril. Ele comparecerá a uma audiência com o juiz em 2 de maio. Segundo a imprensa local, seis seguidores dele também foram presos

R7

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