Paraíba ultrapassa a marca de 1 milhão de empregos formais criados e taxa de desocupação cai de 17,3% para 8,6% em quatro anos
Dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério de Trabalho mostram que o Estado da Paraíba ultrapassou, no mês de agosto, a marca de mais 1 milhão de vagas criadas de empregos com carteira assinada no período de 2019 até o mês de agosto de 2024, o que resultou em um saldo de 105.036 postos, que é a diferença entre admissões (1.002.100) e desligamentos (896.264). Com a geração crescente de empregos nos últimos quatro anos, a taxa de desocupação da Paraíba vem caindo e alcançou 8,6% no segundo trimestre deste ano, após atingir 17,3% em 2020, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A marca acumulada de mais de um milhão de empregos criados (1.002.100), que compreende o período de cinco anos e oito meses, foi atingida com a geração de empregos do mês de agosto, divulgados, na última sexta-feira (27), quando a Paraíba criou 25,212 mil postos de trabalho.
OUTRAS MARCAS DE AGOSTO – Em agosto, além de o Estado ter chegado a essa marca de um milhão de admissões, a Paraíba foi destaque também nacional ao apresentar a maior variação relativa (1,81%) do saldo de emprego sobre o estoque acumulado entre todas as unidades da federação. Essa variação é calculada pelo crescimento do saldo de empregos no Estado em relação ao estoque do mês anterior. Na mesma comparação, as variações do País (0,51%) e do Nordeste (0,89%) foram menos da metade do Estado da Paraíba. No mês de agosto a Paraíba gerou o maior saldo de um mês neste ano (9.014 empregos).
ADMISSÕES CRESCENTES NO PERÍODO – Conforme os dados ainda do Caged, o número de trabalhadores paraibanos admitidos nas cinco atividades (serviços, comércio, indústria, construção e agropecuária), entre os anos de 2019 até agosto de 2024 tem sido crescente. Em 2019, o Estado criou 133,705 mil postos e, mesmo nos dois anos mais críticos da crise pandêmica (2020 e 2021), o Estado manteve a trajetória de crescimento nas admissões.
Em 2020, o número chegou a 136.777 postos e no ano de 2021 elevou para 181,708 mil postos criados. Em 2022, a Paraíba continuou na trajetória de crescimento com 193,322 mil trabalhadores admitidos e manteve esse ritmo crescente com quase 200 mil admissões no ano seguinte de 2023 (199.678 postos), enquanto nos primeiros oitos mês deste ano, os números da criação já chegaram a 156,910 mil postos.
INVESTIMENTOS PRÓPRIOS – Para o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, os dados acumulados da geração de emprego nos últimos cinco anos sinalizam que o direcionamento da gestão estadual de suas políticas públicas, em obras, programas e nos investimentos estruturantes (estradas, porto, adutoras, pontes, viadutos) estão no caminho certo. “Somente com recursos próprios do Estado no período de 2019 a 2023 já destinamos mais de R$ 6,1 bilhões e dobramos o percentual investido, neste período, de 5,96%, em 2019, para 12,83%, em 2023, que contribuíram com a geração de emprego e renda. Contudo, é importante ressaltar que a criação dos postos foi de todos os setores da economia e em todo o território Estadual. O governo estadual entende que a geração de emprego e renda é a melhor política para melhorar a qualidade de vida do povo paraibano”, comentou.
FORÇA DO SETOR PRIVADO – Marialvo ressaltou ainda “outro ponto importantíssimo, que é a parceria que temos com todos os setores empresariais e da economia do Estado. O governo estadual é, antes de tudo, um indutor do crescimento com a adoção de uma política de incentivo para o desenvolvimento do Estado, dos seus grandes potenciais e vocações, além dos investimentos na infraestrutura e políticas públicas. Contudo, quem gera emprego mesmo, como demonstram esses dados do Caged, é o setor privado que tem sido um grande parceiro do nosso Governo”, frisou.
SETORES QUE MAIS CRIARAM – Entre as atividades que mais geraram empregos nos últimos cinco anos e oito meses na Paraíba foram os setores de serviços com mais de 373,5 mil postos; comércio 242 mil postos e construção 155,1 mil postos.
É bom lembrar que os dados do Caged do Ministério do Trabalho registram apenas empregos gerados na iniciativa privada de cinco atividades: serviços, comércio, indústria, construção e agropecuária. Ou seja, não entram as vagas criadas pela administração pública federal, estadual e das 223 prefeituras do Estado.
TAXA DE DESOCUPAÇÃO DESPENCA NA PB – Com a geração de mais empregos e a melhora da empregabilidade no Estado neste período de cinco anos, a taxa de desocupação da Paraíba, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), despencou. No ano de 2020, quando a crise pandêmica foi mais aguda, a taxa de desemprego atingiu o seu pico com 17,3%. Com a geração crescente de empregos nos últimos quatro anos, a taxa de desocupação da Paraíba já caiu para menos da metade e alcançou 8,6% no segundo trimestre deste ano, que compreende o período de abril, maio e junho, menos patamar no período.
No segundo trimestre deste ano, em números absolutos, a população de trabalhadores ocupados na Paraíba atingiu 1,609 milhão de pessoas. Já o percentual da população desocupada na comparação entre os segundos trimestres 2024 e de 2023 caiu 13,4%, saindo de 174 mil, entre abr/mai/jun de 2023, para 151 mil trabalhadores desocupados, entre abr/mai/jun de 2024
PB Agora