Historiadores antigos e teóricos da conspiração de viagem no tempo se uniram depois que uma múmia de 1.500 anos foi encontrada “usando tênis” que seriam da marca Adidas.
O caso ocorreu em 2016, quando os restos mumificados de uma mulher foram encontrados em uma caverna da Mongólia — a 2.800 m acima do nível do mar —, nas profundezas das montanhas de Altai.
A alta altitude e o ar do mar ajudaram a preservar o corpo, afirmou o Centro de Patrimônio Cultural da Mongólia. Ao lado do cadáver também estavam uma chaleira de ferro, um vaso de barro e uma tigela.
No entanto, não foram os restos mortais, a roupa nem outros itens que causaram polêmica, mas sim os sapatos, de aparência extremamente familiar.
Muitas pessoas notaram que eles se pareciam com um clássico par de tênis Adidas branco com listras vermelhas e pretas da linha de botas de snowboard da empresa.
Na rede social Reddit, uma pessoa escreveu: “Espere até que a Adidas descubra, eles podem processar por violação de direitos autorais”.
Já outro usuário comentou: “M**** de viajantes do tempo, aqui estão eles, poderiam estar prevenindo desastres e tudo mais, mas não, estão ali ensinando faraós a fazer tênis da Adidas”.
Um terceiro ainda disse: “Viagem no tempo confirmada”.
Mais tarde, descobriu-se que o corpo era de uma costureira turca, que fez os sapatos por volta do ano 900 e morreu com um golpe no crânio.
Assim, é provável que ela mesma tenha criado os “tênis”, em vez de ter viajado no tempo até uma loja para comprá-los. No entanto, ninguém pode ter certeza de qual é a verdade.
“Com essas listras, quando a descoberta foi tornada pública, eles foram apelidados de sapatos Adidas. Nesse sentido, são um objeto de estudo interessante para etnógrafos, principalmente quando o estilo é muito moderno”, concluiu Galbadrakh Enkhbat, diretor do Centro de Patrimônio Cultural.
A polícia do Peru apreendeu no fim de semana uma múmia pré-hispânica na mochila de um entregador, que estava em sua casa havia cerca de três décadas, segundo um comunicado oficial e um vídeo que viralizou nas redes sociais.
Julio César Bermejo, de 26 anos, que possuía os restos mortais mumificados, foi detido, e o Ministério Público apura as circunstâncias do caso
R7