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Greve dos servidores em Bayeux entra na segunda semana com críticas por falta de diálogo da prefeita

A greve dos servidores municipais de Bayeux (PB) está entrando na segunda semana e ainda não há previsão de solução para o impasse entre prefeitura e categorias.

Nesta segunda-feira (6), na sede do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bayeux (SINTRAMB), a partir das 14h, está marcada uma reunião entre o comando da greve para definir as atividades dos próximos dias. O SINTRAMB também está convocando uma assembleia geral para a quarta-feira (8), na sede da entidade, com o objetivo de fazer uma avaliação do movimento e discutir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).

Ao F5 Online, a presidente do SINTRAMB, Germana de Sousa Vasconcelos afirmou que a greve segue por tempo indeterminado “até que a gestão apresente uma proposta e a categoria vai decidir se aceita ou não”. Ela diz que nenhuma proposta foi apresentada para o sindicato e que não houve convite da prefeita Luciene Gomes (PSD) para diálogo, mesmo com ofícios de solicitação protocolados. “O que a gente quer é que a própria prefeita receba o sindicato”, afirmou Germana.

Em 2022 o sindicato chegou a participar de reuniões com a secretaria Executiva de Governo e Articulação Política, mas as tratativas não avançaram, de acordo com o Sintramb. “E com a prefeita apenas uma em agosto. Tratamos de pautas prioritárias porque existem várias demandas de direitos negados, e com isso judicializamos [ações coletivas e individuais]”.

“Estamos constantemente protocolando ofício, pedindo reunião, falando da necessidade, vamos na prefeitura saber se há resposta, continuamos cobrando posição da prefeitura porque se for depender deles, não chega”, afirmou Germana. Para a líder sindical, a cidade se encontra “desgovernada”.

Os serviços, segundo Germana, não paralisaram completamente porque o quadro maior no município é de prestadores de serviços. Ela afirma que os professores irão repor os dias de aula para que os alunos não sejam prejudicados. “Eles são prejudicados quando a gestão deixa de oferecer merenda, quando não contrata um professor, a falta de serviços já acontece por parte da gestão que não está cumprindo seu papel”, disse.

Entre as reivindicações do movimento grevista na cidade de Bayeux estão:

  • Reajuste dos vigilantes em 2023 e pagamento de retroativo do mês de janeiro a junho de 2022;
  • Retroativo de janeiro, fevereiro e março do piso nacional do magistério 2022 e o piso salarial de 2023;
  • Pagamento do precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) de mais de 500 professores;
  • Implantação do piso nacional da enfermagem;
  • Pagamento do incentivo financeiro dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias dos anos de 2019, 2020 e 2022;
  • Pagamento de adicional noturno e insalubridade para servidores e profissionais da saúde
  • Ambientes de trabalho e banheiros precarizados, repartições e prédios sucateados, insalubres e sem ventilação

F5 Online

 

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