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Morre Lasse Wellander, guitarrista do Abba, aos 70 anos

O guitarrista Lasse Wellander, conhecido por sua parceria de longa data com o ABBA, morreu aos 70 anos de idade na última sexta-feira (7), por complicações de um câncer. A notícia foi confirmada pela família no perfil de Wellander nas redes sociais. “É com uma tristeza indescritível que anunciamos que nosso amado Lasse adormeceu (…) cercado por seus entes queridos”.

Wellander nasceu em 1952 e cresceu em um pequeno vilarejo sueco chamado Skrikarhyttan, começando a tocar guitarra ainda um garoto no início dos anos 1960. Dono de um talento admirável, o guitarrista teve outros trabalhos, mas foi no ABBA que mais se destacou. Fez sua primeira sessão com as lendas pop suecas do ABBA em outubro de 1974, quando as canções “Intermezzo No.1” e “Crazy World” foram gravadas e logo depois, ele se tornou o guitarrista principal nas gravações dos álbuns do grupo. Ainda seguiu trabalhando com com Benny e Björn, após a separação do grupo.

”Você foi um músico incrível e humilde como poucos, mas acima de tudo você foi um marido, pai, irmão, tio e avô maravilhoso… Gentil, seguro, atencioso e amoroso… e muito mais que não pode ser descrito em palavras. Um centro em nossas vidas, e é inacreditável que agora tenhamos que viver sem você”, concluiu a nota.

O guitarrista apareceu em vários álbuns, incluindo o álbum conceitual “Chess”, dois álbuns “Gemini” e participou da criação das trilhas sonoras dos filmes “Mamma Mia” e “ Mamma Mia! Here We Go Again”, bem como o álbum do ABBA “Voyage”, lançado em novembro de 2021.

Quando se reuniram e gravaram o álbum Voyage, lançado em 2021, o grupo voltou a chamar Lasse para tocar guitarra em faixas como: “Don’t Shut Me Down” e “I Still Have Faith in You”. O disco e os singles renderam as primeiras indicações ao Grammy do ABBA, e também de Wellander.

Lasse também foi lembrado pelo grupo que homenageou o parceiro de longa data: “Lasse foi um amigo querido, um cara divertido e um guitarrista excelente. A importância de sua criatividade no estúdio de gravação, bem como seu trabalho de guitarra sólido no palco, foi imensa. Lamentamos sua morte trágica e prematura e lembramos as palavras gentis, o senso de humor, o rosto sorridente e o brilho do homem que desempenhou um papel tão importante na história do ABBA. Ele fará muita falta e nunca será esquecido.”

Por Aline Ramalho**

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