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Máscaras deixam de ser obrigatórias em aviões e aeroportos, decide Anvisa

O uso de máscaras ficou em vigor entre 2020 e agosto de 2022, quando foi abolida, mas voltou a ser implementada em novembro de 2022.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisaretirou nesta quarta-feira (1º) a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões. A agência segue recomendando o uso do acessório nesses ambientes para evitar a transmissão da Covid-19, principalmente para os mais vulneráveis, pessoas com sintomas respiratórios e seus contatos.

A diretoria da agência – o relator, Daniel Pereira, e os diretores Alex Machado, Rômison Rodrigues Mota, Meiruze Sousa Freitas e Antônio Barra Torres – foi unânime ao votar pela retirada da regra.

Segundo Daniel Pereira, relator do tema na agência, o cenário epidemiológico atual da Covid-19, com a redução no número de internações e novos casos da doença, permite que a medida sanitária referente às máscaras seja atualizada.

Em seu voto, o diretor Alex Campos reforçou que as máscaras continuam sendo importantes no combate à pandemia e que elas seguem sendo recomendadas para pessoas com sintomas respiratórios.

A diretora Meiruze Freitas ressaltou que a vacinação é a melhor ferramenta contra a Covid e que as máscaras continuam sendo recomendadas para as pessoas mais vulneráveis. Ela também lembrou que a Anvisa pode voltar a adotar medidas mais restritivas, a depender do cenário da pandemia.

Máscaras deixam de ser obrigatórias em aviões e aeroportos — Foto: Reprodução/Anvisa

Máscaras deixam de ser obrigatórias em aviões e aeroportos — Foto: Reprodução/Anvisa

O uso de máscaras nos voos no Brasil ficou em vigor entre 2020 e agosto de 2022, quando foi abolido, mas voltou a ser implementado em novembro de 2022.

Na época em que a exigência foi revogada, a agência avaliou que o cenário da pandemia permitia que o uso compulsório fosse convertido em uma medida de proteção individual recomendada, mas não imposta aos viajantes.

No entanto, meses depois, considerando o aumento expressivo de casos da doença, a Anvisa voltou a determinar a obrigatoriedade em novembro.

G1

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