Para comemorar o Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto, 56,34% dos paraibanos manifestaram o desejo de presentear na data. Os dados são da Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia dos Pais realizada pelo Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento da Paraíba (INDEP), da Fecomércio Paraíba, na Região Metropolitana de João Pessoa.
Em comparação com o Dia dos Pais do ano passado, houve um leve aumento de 0,24p.p entre os entrevistados que pretendiam homenagear os pais com presentes para comemorar seu dia. “Nós podemos atribuir esse resultado positivo ao aumento do nível de emprego com carteira assinada e à expectativa de aumento salarial para algumas categorias de trabalhadores”, apontou o Presidente da Fecomércio Paraíba, José Marconi Medeiros.
Os presentes que mais serão escolhidos pelos filhos para presentear, por mais um ano, serão os itens de vestuário, citados por 47,08% dos entrevistados. Em seguida, aparecem perfumes (23,75%), calçados (11,25%), relógio (7,50%) e eletrodomésticos e eletroeletrônicos (5,42%). Dentre estes, os mais citados foram os smartphones (42,86%) e televisores (21,43%). Neste quesito, os respondentes puderam citar mais de um tipo de presente, por isso o somatório ultrapassa 100%.
Os pais também foram consultados sobre quais presentes gostariam de receber. Os itens de vestuário também foram os preferidos, citados por (38,67%). Além das roupas, apareceram na lista: perfumes (16,00%) e eletrodomésticos e eletroeletrônicos (14,67%). Sendo que destes, os mais citados foram smartphones (72,73%) e aparelho de som (18,18%).
Para o presente deste Dia dos Pais, os paraibanos apontaram que o gasto médio com as compras deve ser de R$202,49, valor 1,56% superior ao registrado em 2023. A maior parte dos entrevistados (40,83%) deve comprar presentes com valores entre R$101,00 e R$200,00. Em seguida aparece um percentual de 26,25% que pretende gastar em torno de R$51,00 e R$100,00. E um grupo de 2,92% dos respondentes manifestaram o desejo de comprar presentes com valores acima de R$800,00.
Mesmo com uma média de gasto maior, os consumidores estarão atentos. A metade dos entrevistados (50,00%) afirmou que vai priorizar o que o pai está precisando e 47,92% vão fazer pesquisa de preço antes de efetivar as compras.
Sobre o período de realização das compras, 90,00% querem fazer as compras em agosto. Sendo que 48,75% têm a intenção de comprar o presente na semana que antecede a data comemorativa, com a expectativa que haja redução nos preços dos produtos. Já um grupo de 41,25% pretende comprar na primeira semana de agosto. Em seguida, com um percentual de 8,75%, aparecem os entrevistados que anteciparam as compras dos presentes aproveitando as liquidações de julho.
Os locais das compras mais citados pelos consumidores (51,25%) foram as lojas dos shoppings centers. As principais justificativas para essa escolha foram a variedade (44,72%) e a qualidade (43,90%) dos produtos ofertados nos shoppings. Já 24,17% irão procurar as lojas localizadas no Centro de João Pessoa, já que para a maioria (58,62%) essas oferecem preços melhores. Em seguida, aparecem as compras realizadas pela internet com 21,25%. Quem escolheu essa opção apontou os preços dos produtos (64,61%) e o conforto (49,02%) como principais motivos. É importante destacar que o entrevistado poderia citar mais de um local, o que torna o somatório das respostas superior a cem por cento.
Já em relação à forma de pagamento, a maioria (58,33%) pretende comprar à vista. Entre estes, 55,00% querem usar o pix, 22,86% vão fazer o pagamento com débito em conta e 22,14% pagará em espécie. É importante ressaltar que esta escolha está diretamente ligada ao percentual de desconto oferecido pelos empresários. Já entre os que vão optar por pagar a prazo (41,67%), todos irão usar o cartão de crédito e, destes, 77,00% querem parcelar até quatro vezes suas compras.
A pesquisa também procurou saber a avaliação que os consumidores fazem da sua situação financeira neste momento em comparação com a que tinha no ano passado. Do total, 57,04% informou que a situação financeira continuava sem alteração, igual à que tinham em 2023. Um percentual de 31,22% afirmou que estão com renda melhor este ano, visto que, destes, 66,92% tiveram aumento na renda e 29,32% conseguiram voltar ao mercado de trabalho. Em sentido oposto, 11,74% afirmaram estar em situação financeira pior este ano.
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