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Magda Chambriard diz que resultado da Petrobras foi ‘sólido e absolutamente dentro do esperado’

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta sexta-feira (9) que os resultados financeiros da empresa no segundo trimestre deste ano foram “sólidos e absolutamente dentro do esperado”.

A companhia registrou prejuízo de R$ 2,605 bilhões, primeiro resultado negativo da estatal desde o terceiro trimestre de 2020, quando reportou prejuízo de R$ 1,5 bilhão.

“Os resultados foram extremamente sólidos e absolutamente dentro do esperado. Os eventos não recorrentes que afetaram o lucro já eram de pleno conhecimento do mercado. Sem esses fatores, o resultado seria positivo, em linha com o trimestre anterior”, disse Chambriard.

Os números negativos da Petrobras entre abril e junho de 2024 foram impactados, principalmente, pela desvalorização cambial do período e por um acordo bilionário firmado com o governo federal para quitação de dívidas.

Os dados, divulgados na quinta-feira (8), marcaram o primeiro balanço financeiro da Petrobras sob o comando de Chambriard. Ela assumiu a presidência da empresa em junho, após a demissão de Jean Paul Prates, em meio a uma polêmica sobre o pagamento de dividendos pela petroleira.

Nesta quinta, a estatal também anunciou a aprovação do pagamento de R$ 13,57 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio.

Resultados da Petrobras

 

Antes do prejuízo contabilizado, a empresa havia reportado lucro de R$ 23,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Já no segundo trimestre do ano passado, os ganhos tinham sido de R$ 28,782.

Segundo a Petrobras, os números negativos entre abril e junho de 2024 sofreram os efeitos da desvalorização do real frente ao dólar e da chamada transação tributária — um acordo bilionário firmado com o governo federal para quitação de dívidas.

Em junho, a companhia aderiu a um processo para encerrar pendências fiscais e tributárias na ordem de R$ 45 bilhões com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Receita Federal.

Magda Chambriard afirmou a jornalistas que o acordo já havia sido “muito bem aceito” pelo mercado e que, com ele, “ganharam a Petrobras e a União.”

G1

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