Mãe que matou filha e colocou corpo na geladeira diz que fez busca na web para esquartejá-la
Ruth Floriano, de 30 anos, que confessou ter matado a filha, de 9, e colocado o corpo dela em uma geladeira, disse, em depoimento à polícia, que pesquisou na internet a maneira mais fácil de esquartejar a criança. A prisão da mulher ocorreu no sábado (26), no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo.
Segundo o boletim de ocorrência, a menina, Alany Izilda Floriano Silva, escovava os dentes quando a mãe a puxou e a esfaqueou. Ainda de acordo com o relato da suspeita, ela deixou a filha caída por cerca de três horas; depois, “se drogou o suficiente para ter coragem de arrancar a cabeça da vítima”.
Na sequência, Ruth teria cortado as demais partes do corpo da menina e colocado em uma caixa térmica. Dias depois, ela decidiu pôr os restos mortais da filha na geladeira e enrolou o eletrodoméstico com lençol e fitas.
Ainda de acordo com o B.O., Alany teria sido morta há cerca de 20 dias e, nesse meio-tempo, Ruth se mudou da zona leste para a zona sul da capital.
Durante a mudança, um funcionário que realizou o transporte dos móveis disse que desconfiou do peso da geladeira, mas a mulher informou que havia colocado seus pertences dentro do eletrodoméstico porque não tinha malas.
A atual sogra de Ruth foi até a nova casa dela e desconfiou que a mulher guardava drogas e armas na geladeira, já que estava ligada na tomada e continuava coberta com lençol e fita mesmo dias após a mudança.
Quando a mulher saiu, a sogra aproveitou para conferir o eletrodoméstico, viu os restos mortais da menina no local e acionou a polícia.
O caso foi registrado como homicídio consumado triplamente qualificado: contra menor de 14 anos, por motivo fútil e por meio que impossibilitasse a defesa da vítima.
Ainda no B.O., o delegado Eder Vulczak, responsável pela investigação do caso, afirma que Ruth demonstrou frieza ao relatar como matou a filha e tentou ocultar o cadáver. A mulher ainda não teria apresentado nenhum remorso nem arrependimento.
Questionada sobre a motivação do crime, a suspeita disse que teria assassinado a filha para se vingar do ex-companheiro, que seria o “pai” da criança; porém, o homem em questão não seria o pai biológico da menina.
A mulher passou por audiência de custódia neste domingo (26) e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Isso significa que ela ficará presa por tempo indeterminado, até que as investigações avancem.
Os restos mortais da menina foram encaminhados ao IML (Instituto Médico-Legal) para exames.
R7