O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpre agenda em duas cidades do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (30). Será a segunda viagem do petista para a região Sul do país desde que assumiu a Presidência, em 1º de janeiro. A primeira visita foi a Foz do Iguaçu (PR), em 16 de março.
A agenda desta sexta inclui, às 11h30, a entrega de 446 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. O residencial foi batizado de Viver Coometal e fica em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. O investimento de R$ 39 milhões vai beneficiar 1.784 pessoas da faixa 1 do programa.
Em seguida, Lula e a comitiva presidencial vão almoçar com o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB) e ex-governadores, no Palácio Piratini. Depois, às 15h30, o presidente visita os dois novos prédios do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, vinculado ao Ministério da Educação. As obras ampliaram o espaço em 85 mil m², totalizando 230 mil m².
As obras foram concluídas em 2019, com recursos exclusivos da pasta hoje comandada por Camilo Santana e, à época, sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos os edifícios foram utilizados emergencialmente no enfrentamento da pandemia de Covid-19, consolidando o Hospital das Clínicas como o maior centro de referência no tratamento de alta complexidade da doença no Rio Grande do Sul.
A comitiva presidencial vai contar com a presença dos ministros Camilo Santana (Educação), Jader Filho (Cidades), Nísia Trindade (Saúde) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social).
Das viagens que fez pelo Brasil até então, Lula esteve com mais frequência na região Nordeste. Confira:
• Nordeste: 14;
• Sudeste: 11;
• Norte: 5;
• Sul: 2; e
• Centro-Oeste: 1.
O Nordeste é um reduto eleitoral histórico do petista. No segundo turno das eleições de 2022, a região foi a única em que Lula superou o então presidente Bolsonaro — 69,34% contra 30,66%.
No pleito do ano passado, Lula perdeu nos três estados da região Sul:
• Paraná: Lula 37% x 62% Bolsonaro;
• Rio Grande do Sul: Lula 43% x 56% Bolsonaro; e
• Santa Catarina: Lula 30% x 69% Bolsonaro.
Para o cientista política e advogado Nauê Bernardo Azevedo, “em primeira vista, significa que há mais agenda e possibilidade de boa recepção nas regiões onde o presidente vai mais”.
R7
