O presidente Lula chegou ao Vaticano, na Itália, por volta das 9h30 desta quarta-feira (21), horário de Brasília, para se reunir com o Papa Francisco.
No encontro, Lula e o religioso devem debater a guerra na Ucrânia, o combate à fome e mudanças climáticas.
Antes do encontro com o pontífice, Lula se reuniu com o presidente da Itália, Sergio Mattarella.
O presidente iniciou o dia de encontros e reuniões com uma audiência por volta de 4h30 (horário de Brasília) com o ex-primeiro ministro italiano Massimo D’Alema.
Ainda nesta quarta, após a reunião com o Papa, Lula se encontrará com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri.
O papa Francisco e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se abraçam durante encontro no Vaticano no dia 23 de junho de 2023 — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
Guerra na Ucrânia
É o primeiro encontro presencial de Lula com o Papa Francisco desde que o petista retornou ao Planalto.
Antes da reunião, Lula adiantou que pretende discutir com o pontífice, principal líder da Igreja Católica no mundo, formas de encerrar a guerra entre Ucrânia e Rússia.
O presidente também disse que deseja convidar o Papa para visitar o Brasil e acompanhar o Círio de Nazaré, em outubro, em Belém. Francisco esteve no Brasil há 10 anos, na edição de 2013 da Jornada Mundial da Juventude.
O papa Francisco recebeu o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e a primeira-dama, Janja, no Vaticano no dia 21 de junho de 2023 — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
Reunião com integrante da extrema-direita italiana
A reunião com Giorgia Meloni está previsto para ocorrer às 12h, horário de Brasília. A primeira-ministra italiana é representante da extrema-direita no país. O partido dela, o Irmãos da Itália, tem raízes no fascismo.
Após as eleições do ano passado no Brasil, ela cumprimentou Lula nas redes sociais e disse que Itália e Brasil continuariam trabalhando juntos.
A Itália é integrante da União Europeia, bloco com quem o Mercosul tenta finalizar um acordo comercial.
Lula tem criticado um termo adicional ao acordo, apresentada pelos europeus, que prevê a aplicação de sanções em caso de descumprimentos de obrigações dos países signatários