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Lula embarca nesta sexta para Cuba; em seguida, vai aos EUA para Assembleia da ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai embarcar nesta sexta-feira (15) para Cuba. Após compromissos oficias na ilha caribenha, o presidente vai para Nova York, nos Estados Unidos, onde vai participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Na agenda em Havana, capital de Cuba, está prevista a ida de Lula para reunião de cúpula do G77, grupo de países em desenvolvimento. A China foi convidada para a cúpula.

De acordo com o Palácio do Itamaraty, as discussões devem girar em torno de alternativas para o crescimento econômico e o papel da ciência e da tecnologia.

Também devem ser debatidas medidas para conter as mudanças climáticas.

“Se articula no grupo e nas negociações uma maneira dos países em desenvolvimento adquirirem um poder de barganha mais amplo”, afirmou o secretário de Assuntos Multilaterais do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Márcio Cozendey.

“O tema escolhido pela presidência cubana para a cúpula do G77 + China deste ano [ciência e tecnologia], é especialmente oportuno na realidade atual. São ferramentas necessárias e desafiadoras para o desenvolvimento dos países”, completou.

Cozendey informou também que a declaração que será firmada pelos chefes de Estado e de governo Havana foi negociada ao longo dos últimos meses.

O documento, segundo ele, vai apontar caminhos para superação dos problemas dos países em desenvolvimento. Ele ressaltou que o Brasil pode desempenhar papel relevante nesse movimento.

O documento, segundo ele, vai apontar caminhos para superação dos problemas dos países em desenvolvimento. Ele ressaltou que o Brasil pode desempenhar papel relevante nesse movimento.

Assembleia-Geral da ONU

 

Tradicionalmente, é um presidente brasileiro que faz o primeiro discurso, entre chefes de Estado, da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. O encontro ocorre em todos os anos no mês de setembro.

O discurso de Lula será na terça-feira (19).

“De certa forma essa presença na Assembleia-Geral coroa um início de governo em que o presidente procurou ter uma atuação bem intensa para recolocar o Brasil no cenário internacional e retomar a participação ativa nos fóruns multilaterais”, afirmou o secretário do Itamaraty.

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