A Paraíba perdeu um dos grandes nomes do jornalismo na madrugada deste domingo (25). Morreu, aos 74 anos, o jornalista Agnaldo Almeida. A morte foi confirmada pela esposa, a também jornalista e presidente da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Naná Garcez, em suas redes sociais. O velório será a partir das 8h deste domingo, no Cemitério Parque das Acácias, na capital, e o corpo será cremado às 17h.
Há alguns anos, o jornalista lutava contra um câncer e, em razão de dificuldades respiratórias, foi internado em João Pessoa recentemente e não resistiu às complicações.
Nascido em Campina Grande, Agnaldo Almeida era um dos jornalistas mais respeitados no estado. Passou por diversos veículos na Paraíba, como os jornais impressos O Norte e Correio da Paraíba, além da revista A Carta e ainda pelo jornal Estado de São Paulo. Também atuou na televisão, foi secretário de comunicação da Paraíba e diretor da Associação Paraibana de Imprensa (API).
No mês de janeiro, foi homenageado pela Confraria Sol das Letras, no Pôr do Sol Literário, que acontece na Academia Paraibana de Letras (APL).
No jornalismo desde 1970, Agnaldo Almeida iniciou sua carreira na cidade de Campina Grande. Nos veículos por onde passou, atuou como repórter, redator e editor. Foi também comentarista político na TV.
Nas redes sociais, amigos lamentaram a perda. “Muito triste! Deus o tenha! Foi importante demais pra mim e pra toda imprensa da Paraíba”, escreveu a jornalista Ruth Avelino. “A Paraíba perde um dos seus grandes mestres do jornalismo. Minhas sinceras condolências”, publicou o presidente da PBTur, Ferdinando Lucena.
A Assembleia Legislativa da Paraíba emitiu uma nota de pesar. O presidente da Casa, Adriano Galdino lamentou a morte. “Fica aqui o voto de pesar de toda Casa de Epitácio Pessoa para este jornalista que ensinou gerações de profissionais de comunicação de como fazer o bom jornalismo político. Agnaldo deixa uma lacuna na imprensa paraibana. Meus sinceros sentimentos a todos os familiares e amigos”, resumiu.
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