Joias da Arábia iriam para o acervo presidencial, diz Wajngarten

O ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social do governo de Jair Bolsonaro (PL) Fabio Wajngarten usou seu perfil no Twitter para comentar reportagem que relata uma suposta tentativa da gestão do ex-presidente de trazer joias da Arábia Saudita para o Brasil sem pagar impostos. Ele chama o texto publicado no jornal O Estado de S. Paulo de “narrativa fantasiosa de milhões”.
Em posts feitos na madrugada deste sábado (4.mar.2023), Wajngarten publicou foto de ofício de Marcelo da Silva Vieira (imagem abaixo), ex-chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, no qual ele diz que os presentes recebidos na Arábia Saudita deveriam ser encaminhados ao acervo presidencial, e não retidos pela Receita Federal. Os itens foram trazidos pelo então ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia).
Os itens chegaram ao Brasil em 26 de outubro de 2020, dentro de uma mochila de Marcos André dos Santos Soeiro, que acompanhava o então ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) na viagem de retorno ao Brasil (ambos haviam estado em Riad, na Arábia Saudita). O material ficou apreendido pela Receita Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos.
