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IPCA-15, a prévia da inflação, sobe 0,51% em maio puxado por gastos com saúde e cuidados pessoais

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — subiu 0,51% em maio, informou nesta quarta-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi puxada pelo avanço de 1,49% dos gastos com saúde e cuidados pessoais.

O IPCA-15 apresentou uma desaceleração frente ao mês passado: em abril, o índice subiu 0,57%, impulsionado pelo preço dos combustíveis, e acumulou alta de 4,16% em um ano.

Com o resultado, o índice passou a acumular uma alta de 4,07% no período de 12 meses.

Os números vieram bem abaixo das expectativas de economistas e analistas do mercado financeiro. A equipe de análise do BTG Pactual previa variação positiva de 0,62%, enquanto a Warren esperava 0,65%. A mediana das projeções era de uma alta de 0,64%, segundo a Investing.

No ano até aqui, o acumulado do IPCA-15 é de 3,12%. Isso traz a prévia da inflação abaixo da meta do Banco Central do Brasil (BC) para 2023. A meta inflacionária para este ano é de 3,25%, podendo variar entre 1,75% e 4,75%.

Apesar disso, as expectativas para a inflação no final do ano ainda estão acima do teto da meta. Segundo a última edição do Boletim Focus, relatório do BC que reúne as projeções de agentes do mercado financeiro, a previsão é de que o IPCA encerre o ano em 5,80%.

Os pesos sobre a inflação do IPCA-15

 

De acordo com o IBGE, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo indicador apresentaram alta em maio, com destaque para saúde e cuidados pessoais e alimentação.

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