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Champanhe falsificado? Entenda como é feita a adulteração de bebida que levou à denúncia na Europa

Às vésperas das festas de final de ano, o mundo do vinho foi abalado por um escândalo: uma ex-funcionária denunciou uma famosa fabricante de champanhe por adulterar a bebida com “vinho barato e gás carbônico”.

A ex-diretora da vinícola Chopin, Ludivine Jeanmingin, acusou o CEO da empresa, Didier Chopin, de ter fabricado “champanhe falso” à base de vinhos importados, CO2 e licor.

A denúncia não podia ter caído em um pior momento, a poucos dias para o Natal e o Réveillon, quando as buscas pela bebida aumentam.

De acordo com Ludvine, cerca de 1,8 milhão de garrafas com a bebida falsificada foram vendidas por um preço entre €10 e €20, o equivalente a R$ 54 e R$ 107.

A empresa, que produz champanhe em Champlat-et-Boujacourt, cidade localizada a 130 quilômetro de Paris, é responsável por 22 marcas e exporta para 40 países.

Crise na Chopin

 

Conforme apurado pela agência Franceinfo, Ludivine foi contratada em 2021 como gerente de uma nova fábrica da marca na cidade de Billy-sur-Aisne, hoje fechada.

A empresa tentava se introduzir no negócio de aperitivos, mas seus produtos vendiam mal e a produção de champanhe também passava por dificuldades. Além disso, com a pandemia da Covid-19, os preços do vinho explodiram.

Didier Chopin, que comprava a bebida no atacado, começou a ter dificuldade em adquirir a bebida e estava sujeita a multas, caso as encomendas não fossem entregues.

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