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Inflação vai fechar 2023 em 4,46%, taxa dentro do limite da meta pela 1ª vez em três anos, prevê mercado

Os analistas do mercado financeiro reduziram, pela terceira semana seguida, as expectativas para a inflação de 2023. Com a atualização, eles estimam que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) vá fechar o ano dentro do intervalo da meta pela primeira vez desde 2020.

Segundo a última previsão deste ano, divulgada nesta terça-feira (26) pelo BC (Banco Central), o índice oficial de preços vai subir 0,4% neste mês de dezembro e encerrar 2023 com alta de 4,46%, taxa 0,3 ponto percentual inferior à apresentada na semana passada.

No acumulado do ano até novembro, o IPCA acumula variação de 4,04%. Para a taxa de dezembro, a ser anunciada no dia 11 de janeiro, impedir que o índice feche o ano dentro do teto da meta, é necessário que ela supere 0,68%, o que não ocorre desde o mês de março (+0,71%), quando o resultado foi impulsionado pela volta da tributação sobre os combustíveis.

Se confirmada, a expectativa mostra que a inflação oficial ficará, pela primeira vez em três anos, dentro do teto da meta estabelecida pelo governo para o período, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (de 1,75% para 4,75%).

No último RTI (Relatório Trimestral de Inflação), divulgado na semana passada, o BC calcula que a probabilidade de a alta furar novamente o teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) passou de 67% para 17%.

As previsões indicam também uma inflação menor para o ano que vem, de 3,91%, ante alta prevista de 3,93% na semana passada. Já para 2025 e 2026, as projeções permanecem estáveis, em 3,5% para ambos os anos.

Com as atualizações, a aposta na cotação do dólar recuou de R$ 4,93 para R$ 4,90. No entanto, entre os preços administrados, que incluem combustíveis, planos de saúde e energia elétrica, a expectativa caiu para uma alta de 9,17%.
R7

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