O Hamas anunciou neste domingo (26) a morte de quatro comandantes militares do grupo durante uma ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.
O grupo identificou o comandante das Brigadas Ezzedine Al-Qassam, Ahmed al-Ghandour, membro do Conselho Militar do Hamas e liderança relevante da organização.
Ghandour, segundo o jornal Deutsche Welle, foi listado pelos Estados Unidos como um “terrorista global especialmente designado”.
O dirigente do Hamas já havia perdido dois dos seus filhos nos bombardeios da atual ofensiva.
Além dele, entre os três dirigentes vitimados, está Ayman Siyam, que seria o responsável pelo setor de disparo de foguetes.
“Prometemos a Alá que seguiremos com seu caminho e que seu sangue será uma luz para os combatentes e um fogo para os ocupantes”, disse a Brigadas Ezzedine al-Qassam em declaração no Telegram.
Cessar-fogo e reféns
Israel anunciou que recebeu uma terceira lista de reféns que serão libertados pelo Hamas hoje, quando a guerra entra no 51º dia. Segundo o canal Al Jazeera, serão 13 reféns liberados. Em troca, Israel vai libertar 39 palestinos que estão presos.
Hamas e Israel firmaram cessar-fogo de quatro dias em troca de libertações mútuas. Cerca de 240 pessoas estavam sendo feitas reféns pelo Hamas desde o início do conflito.
O grupo extremista Hamas liberou 17 reféns no sábado (25), no segundo dia de trégua na guerra, em troca de 39 palestinos que estavam detidos em Israel desde antes do conflito atual.