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Governo Federal poderá ser obrigado a liberar emendas parlamentares no 1º semestre

 

Se depender do relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 (LDO), deputado Danilo Forte (União-CE), o Governo Federal poderá ser obrigado obrigar governo a liberar emendas parlamentares no 1º semestre. Essa medida foi incluída no texto  da LDO, segundo informou, nesta quinta-feita, (7), o próprio relator.

Danilo Forte explica, no entando que  quando isso acontecer, o texto ainda terá de passar pelo plenário do Congresso.

Atualmente, existem três tipos de emendas, que são indicações de recursos feitas pelos congressistas para seus redutos eleitorais:

individuais, que cada parlamentar tem direito de indicar (impositivas) – em 2024, R$ 25 bilhões serão destinados a esta modalidade, segundo Forte;
de bancada estadual, com indicação feita por deputados e senadores de um mesmo estado (impositivas) – serão R$ 25 bilhões no ano que vem, diz o relator;
de comissão, com recursos indicados por colegiados temáticos no Congresso.

Pelas regras em vigor, o Poder Executivo decide a liberação de emendas impositivas a partir de critérios políticos. Ou seja: pode liberar mais recursos na véspera de uma votação importante, por exemplo, para garantir um determinado placar.

Com a criação do cronograma, Forte disse que o objetivo é facilitar o trabalho do governo.

Segundo o deputado, a gestão das emendas “não pode alimentar a política do fisiologismo”, que condiciona votações no Congresso à liberação dos recursos.

“Esse cronograma é para facilitar e facilitar inclusive o trabalho do próprio Executivo. E garante uma certa previsibilidade”, afirmou.

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