O gás de cozinha ficou mais caro nesta segunda-feira (1º). O reajuste de 11,9% é relativo à unificação nacional da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passa a ter uma alíquota comum a todos os estados.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás na Paraíba (Sinregás), Marcos Antônio Bezerra, a mudança na tributação deve ajudar a estabilizar o preço do produto.
“Antes, a gente tinha um preço médio que a cada 15 dias poderia mudar. Esse preço médio não vai mais existir. Seremos regidos pelo sistema monofásico, unificado em todo o Brasil. Somos penalizados hoje com um pouquinho de aumento, mas não vamos ter mais isso. Aumento agora só se for pela Petrobras ou determinado pela distribuidora”, disse, à TV Correio.
Para o consumidor final, o botijão de gás deve ficar entre R$ 2 e R$ 3 mais caro, podendo ser encontrado nos postos de revenda ao preço médio de R$ 120.
“Aqui na Paraíba, o impacto da acomodação foi pequeno. Existem estados, a exemplo do Mato Grosso, onde o preço subiu R$ 8 para poder fazer o nivelamento”, destacou Marcos Antônio Bezerra.
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