Os líderes do G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo, anunciaram nesta sexta-feira (19) novas sanções para minar a economia militar da Rússia, que é novamente o foco da cúpula anual do grupo.
Em comunicado no início do encontro de líderes deste ano, que acontece em Hiroshina, no Japão, os países afirmam que a intenção com o novo pacote de restrições econômicas e comerciais é “privar a Rússia da tecnologia, equipamento industrial e serviços do G7 que sustentam sua máquina de guerra” na Ucrânia.
O pacote inclui ainda restrições às exportações de produtos “críticos para a Rússia no campo de batalha” e medidas contra entidades acusadas de transportar material para o front a favor de Moscou.
A Rússia, que fazia parte do grupo, foi retirada dele por conta das incursões ao país vizinho.
A presidente da Comissão Europeia – o braço executivo da União Europeia -, Ursula Von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também participaram do encontro.
No comunicado, os líderes afirmaram que permanecerão unidos contra a “agressão ilegal, injustificável e não provocada da Rússia contra a Ucrânia”.
“Quinze meses de agressão da Rússia custaram milhares de vidas, infligiram imenso sofrimento ao povo da Ucrânia e colocaram em risco o acesso a alimentos e energia para muitas das pessoas mais vulneráveis do mundo”, declararam, no comunicado conjunto.
O presidente ucraniano,Volodymyr Zelensky, viajará ao Japão no domingo (21) para participar da cúpula presencialmente, segundo anunciaram membros de seu governo.
Segurança nuclear
O comunicado também expressa “forte preocupação” com a “militarização grossiramente irresponsável da central nuclear de Zaporizhzhia, a maior usina da Europa, localizada na Ucrânia e atualmente controlada por tropas russas.