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Furacão Helene atinge costa da Flórida com força histórica e deixa mortos nos EUA

O furacão Helene atingiu a costa perto de Perry, no estado americano da Flórida, como categoria 4, com ventos de 225 km/h e rajadas mais fortes nesta quinta-feira (26), de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

É o furacão mais forte já registrado a atingir a região costeira conhecida como Big Bend, na Flórida.

À medida que atravessa o centro da Geórgia em direção ao interior dos EUA, o furacão Helene enfraquece lentamente e agora se torna uma tempestade tropical com ventos de aproximadamente 113 km/h, de acordo com a atualização do Centro Nacional de Furacões às 5h (horário local).

Helene está localizada a 64 km a leste de Macon, na Geórgia, e 257 km a sudeste de Atlanta, movendo-se para o norte a 48 km/h.

Até agora, pelo menos três mortes foram relatadas pelas autoridades:

  • Flórida: um morto depois que uma placa caiu e atingiu um carro que trafegava na Interestadual 4 perto de Ybor City, em Tampa, de acordo com o governador Ron DeSantis;
  • Geórgia: duas pessoas morreram após serem atingidas por um tornado relacionado à tempestade do furacão Helene em Álamo, disse o prefeito da cidade à CNN.

O furacão continuará a desencadear tempestades fatais, inundações e ventos destrutivos, tanto perto quanto longe de onde seu centro atingiu a costa, terminando no Tennessee nesta sexta-feira à tarde.

As chuvas torrenciais e os ventos fortes de Helene podem causar cortes generalizados de energia e inundações no sudeste, onde o solo já está saturado pelas tempestades do dia anterior.

Queda de energia

Mais de 1,5 milhão de clientes estão sem energia depois que o furacão Helene atingiu a costa dos EUA na noite desta quinta-feira (26), no horário local, de acordo com o PowerOutage.US.

Aqui está a distribuição dos clientes sem energia no sudeste às 23h32, horário do leste dos EUA:

  • Flórida: 1.282.585
  • Geórgia: 244.657
  • Carolina do Norte: 17.357
  • Virgínia: 7.221
  • Carolina do Sul: 23.170

(Com informações das meteorologistas Mary Gilbert e Monica Garrett, e de Taylor Ward, da CNN)

 

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