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Faustão passa por processo de embolização após transplante de rim

O apresentador Fausto Silva passou por um procedimento de embolização “para resolver questões linfáticas que atrasavam a recuperação” de um transplante de rim realizado no fim de fevereiro.

Faustão segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O procedimento interrompe propositalmente o fornecimento de sangue em uma parte do corpo. A técnica é indicada para situações que possam dificultar o funcionamento de um órgão, como o rim.

Segundo o hospital, o implante renal foi bem-sucedido, mas o apresentador ainda espera que o rim comece a funcionar. Por enquanto, Faustão ainda não tem perspectiva de alta médica.

Transplante de rim de Faustão

Faustão passou pelo transplante devido a um agravamento de doença renal crônica. Ele passou pela cirurgia após o Einstein acionar a Central de Transplantes do Estado de São Paulo e realizado a avaliação sobre a compatibilidade do órgão doado.

Faustão passou por transplante de coração em 2023

Em agosto do ano passado, o apresentador passou por um transplante de coração devido a uma insuficiência cardíaca. A cirurgia demorou ao menos 2h30 e ele teve pronta recuperação.

Campanha da Band

O Grupo Bandeirantes acredita que a solidariedade salva. Por isso, no dia 21 de agosto, lançou a campanha “Doe órgãos, Doe vida”, uma conscientização para a doação de órgãos e tecidos.

Todos os dias, inúmeras vidas estão em jogo, esperando uma segunda chance que só pode vir de um ato de generosidade. Converse com a sua família sobre o assunto. Só ela pode autorizar esse ato. Veja mais informações no site do Ministério da Saúde.

O Brasil tem o maior sistema público de transplante de órgãos do mundo, além de ser o segundo maior transplantador, atrás apenas dos Estados Unidos. A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, responsável pela garantia de 90% das cirurgias por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Há uma integração com todas as 27 centrais estaduais.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, há 617 hospitais e 1.495 equipes autorizados a realizarem transplantes no Brasil. Uma delas é liderada pelo médico Lúcio Pacheco, especialista em transplante de fígado. As etapas para um transplante acontecer são as seguintes:

  • inclusão do paciente na lista nacional de transplantes pelo médico autorizado;
  • acompanhamento da posição na fila pelos canais oficiais do governo;
  • passar pelo procedimento caso haja o órgão compatível e a posição na fila seja favorável.

Sistema de transplante no Brasil

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) funciona por ordem cronológica de cadastro, mas há prioridades em meio à fila, a depender dos critérios que o paciente preenche. Com isso, a cirurgia só ocorre de acordo com necessidades médicas, o estágio de gravidade da insuficiência cardíaca, tipo sanguíneo e outras especificidades.

A compatibilidade genética é fator importante na decisão de quem receberá o órgão e o tempo de isquemia, o tempo de duração do órgão fora do corpo. No caso, a demora do transporte do órgão da origem até o transplante.

Crianças são prioridade ao concorrerem na fila com adultos, seja pelo doador também ser criança, ou por estarem diretamente concorrendo com mais velhos.

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