A dor é uma das adversidades mais temidas pelo ser humano. Um medo que estimula a busca incansável por novas soluções. A indústria farmacêutica fatura alto com analgésicos. Mas também existe um mercado paralelo que faz dos opioides uma fonte de lucro fácil, rápido e perverso. O Hoje em Dia ouviu especialistas no assunto para reforçar o alerta para essa ameaça mundial
Por serem muito potentes, essas drogas exigem prescrições médicas, porque podem viciar e até matar. Nos Estados Unidos, são cerca de 200 mortes diárias pelo consumo abusivo dos opioides e cerca de 4 milhões e meio de brasileiros já usaram tais medicamentos sem prescrição médica
“A diferença entre o remédio e o veneno é a dose”, a frase popular tem autoria desconhecida e faz muito sentido quando falamos do uso descontrolado de medicamentos à base de opioides. Nos Estados Unidos, a substância virou um problema de saúde pública
Os analgésicos opioides são fabricados pela indústria farmacêutica há mais de 200 anos e são utilizados para o alívio da dor moderada ou extrema. As substâncias costumam ser prescritas após cirurgias, acidentes ou para tratar a dor em pessoas com câncer. Existem dois tipos de opioides, divididos entre fracos e fortes
“A medicação é fundamental no controle de vários pacientes, claro que com um bom objetivo e um bom acompanhamento, na dose adequada para o seu problema“, enfatizou Eduardo Souza, neurologista do hospital Moriah.