As imagens do último mês no Rio Grande do Sul foram devastadoras. O elevado nível das águas fez com que diversos carros ficassem completamente submersos . Daí surge uma pergunta: Qual será o destino desses carros? Muitos deles possuíam seguro, portanto, esses modelos irão à leilão ? Conversamos com a Copart , multinacional especializada na realização de leilões para entender melhor qual será o futuro desses carros.
Segundo Adiel Avelar, CEO da Copart no Brasil, a frota do Rio Grande do Sul atingida pelas enchentes que tiver seguro, será avaliada e classificada de acordo com o dano. Após esse processo, os veículos serão disponibilizados para leilão.
Nesse caso, os carros poderão ser classificados como pequena monta – quando o dano não atinge a estrutura do carro -, média monta – dano maior, mas que o carro pode circular após reparos -, e grande monta, que é quando o veículo não pode ser inserido novamente no trânsito.
Segundo Avelar, quem teve o carro inundado não deve tentar dar partida no modelo . O veículo deve ser encaminhado o mais rápido possível para uma oficina mecânica especializada: “Não é recomendável que o motorista ligue o carro após uma enchente. A melhor estratégia é retirar a bateria para evitar mais danos no automóvel e levar o carro até uma oficina especializada o mais rápido possível”
Segundo um artigo da Bright Consulting , entre 140 mil e 280 mil carros, ou seja, 5% a 10% da frota circulante do RS estão inutilizados. O estado é responsável por cerca de 5% do volume de vendas de carros zero km no Brasil, além de abrigar, por exemplo, a fábrica da Chevrolet em Gravataí , onde o Onix e Onix Plus são produzidos. A expectativa é que o mercado automotivo seja afetado pelas fortes chuvas.