O sucesso não está garantido. Em abril de 2019, a empresa israelense SpaceIL observou a queda de seu módulo na superfície da Lua.
A ispace anunciou três pontos de alunissagem alternativos e, dependendo das condições, também pode adiar a data do pouso para 26 de abril, 1 ou 3 de maio.
“O cenário está preparado. Eu desejo ser testemunha deste dia histórico, que marca o início de uma nova era nas missões lunares comerciais”, afirmou Takeshi Hakamada, fundador e presidente-executivo da empresa.
O módulo, de apenas três metros de altura e com 340 quilos de peso, está em órbita lunar desde o mês passado. Foi lançado em dezembro da Terra por um dos foguetes Falcon 9 da SpaceX.
Até hoje, apenas Estados Unidos, Rússia e China conseguiram colocar um robô na superfície da Lua, em todos os casos em programas desenvolvidos pelo governo.
O modelo transporta vários rovers lunares, incluindo um modelo em miniatura japonês de apenas oito centímetros.
O projeto foi um dos cinco finalistas da competição da Google Lunar X para pousar um rover na Lua até de 2018, prazo que expirou sem um vencedor.
Com apenas 200 funcionários, a ispace afirma que “deseja ampliar a esfera da vida humana ao espaço e criar um mundo sustentável, fornecendo serviços de transporte de alta frequência e baixo custo para a Lua”.
Seu fundador afirma que a missão estabelece “as bases para liberar o potencial da Lua e transformá-la em um sistema econômico robusto e vibrante”.
A empresa acredita que a Lua pode receber uma população de 1 mil pessoas em 2040, além de 10 mil visitantes por ano.
G1