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Emlur parabeniza agentes de limpeza pelo seu dia e por trabalho realizado em toda cidade

 

Ruas varridas, resíduos coletados e mato capinado. A manutenção da cidade de João Pessoa é feita pelos agentes da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur). Divididos em equipes, eles realizam as atividades todos os dias por toda a Capital. Nesta terça-feira (16), Dia do Agente de Limpeza, a Prefeitura de João Pessoa, através da Emlur, os parabeniza e lança um olhar sobre outras habilidades e talentos dos colaboradores.

O agente de limpeza Carlos Roberto Ferreira, conhecido por Carlinhos, está na Emlur há 12 anos. Desde então, já passou por diversos setores. Já fez pintura de meio-fio, trabalhou recolhendo os materiais reaproveitáveis na equipe do Cata-Treco, foi da coleta domiciliar, integrou as equipes de capinação, e agora está na coleta de resíduos de poda de árvores.

“Eu gosto muito de trabalhar na Emlur. Acredito que fazemos um serviço importante para a sociedade. Apesar de ser um trabalho pesado, fica agradável com a companhia dos colegas de trabalho. Quando eu trabalhava na coleta domiciliar, era mais puxado porque a gente tem que ter um condicionamento físico bom. Mas eu gostava também”, conta Carlinhos.

Quando não está trabalhando, ele está tocando seu cavaquinho ou violão. Durante muito tempo, ele conciliou as ações de limpeza urbana e o contato com a música na Emlur. Ele foi integrante do grupo de percussão, Baticumlata, que utiliza materiais como tambores, tonéis de ferro, cilindro de gás de refrigerante e até caixa de papelão, para produzir música.

“Eu descobri a música por meio das escolas de samba de João Pessoa. Eu aprendi percussão e tocava com o pessoal. Depois aprendi cavaquinho e violão”, recorda o agente de limpeza. Ele já tocou em bandas de pagode da cidade, mas agora está participando da banda da igreja onde congrega. “Quando estou com meu instrumento, fico à vontade e feliz. É uma alegria. Música é vida”, complementa.

Valorização – O superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, enfatiza que a data é de homenagear os agentes de limpeza pela prestação dos serviços essenciais à população de João Pessoa. “São mulheres e homens que saem todos os dias de suas casas para doar sua força de trabalho pelo bem comum e merecem nosso respeito”.

As expressões artísticas são valorizadas pela Emlur, que conta com uma Divisão de Arte e Cultura (Diac). E foi justamente pelas habilidades artísticas que a agente de limpeza Nilda Rodrigues foi transferida das atividades de limpeza dos banheiros do Parque Solon de Lucena – em apoio à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) – para contribuir com a equipe de artesãs.

Ela ingressou na Emlur há quase quatro anos e desenvolveu algumas atividades de limpeza urbana na equipe que faz a manutenção do Centro. “Já fiz varrição e cuidava da limpeza dos banheiros do Parque Solon de Lucena. A rotina é pesada, com muito trabalho. Mas eu gostava, amo trabalhar. A gente ficava feliz em ver as pessoas que passeiam no parque dizendo que o espaço é bonito e limpo. Até mesmo os banheiros”, pontua.

Durante o momento de descanso, Nilda Rodrigues fez uma pintura de um agente de limpeza em um mural do prédio administrativo que serve de apoio aos servidores da Emlur e de outras secretarias e, por isso, foi indicada para a Diac. “Agora estou aqui fazendo muita arte, aprendendo muitas coisas novas, utilizando materiais recicláveis para produzir diversos tipos de peças”. Recentemente, Nilda produziu vários itens para pets, como casinha, comedouro e bebedouro.

O despertar para as atividades artísticas vem da infância. Como era de família pobre de pescadores, não tinha condições de ter brinquedos e arrumar a casa com coisas compradas. “Minha mãe já reciclava naquela época. Ela pegava copinho de maionese e pintava com tinta, fazia desenhos e cada um tinha seu copo desenhado por ela. A gente cresceu nesse ambiente de reaproveitar. A concha de comida era feita catemba de coco, por exemplo”.

Conforme Nilda, tudo na vila dos pescadores de Tambaú era de material reaproveitável. Os bancos para sentar à mesa eram os troncos de árvores cortados. Os brinquedos, era ela mesma quem fazia. “A gente ia mexendo e criando na imaginação, aperfeiçoando. Nunca fiz curso algum, era só o desejo e criatividade, que de repente aflorou”.

  • Texto: Thadeu Rodrigues
    Edição: Andrea Alves
    Fotografia: Carlos Nunes

  • Secretarias

    EMLUR

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